Aos vinte e cinco anos, Seungmin mantém um canal de vídeos para maiores, têm bastante energia, uma boa carreira profissional, um vizinho gato para admirar e relações carnais e discretas com seu chefe e com um famoso modelo. Nunca se apaixonou e isso...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Antes fosse apenas uma leve cócega em seu pescoço, mas não, era o corpo inteiro de Jeongin sobre o seu. Seungmin precisava levantar e sentia cãibras em lugares indescritíveis.
A cócega em seu pescoço era o cabelo de Jeongin juntamente com a respiração suave enquanto dormia. Obviamente, por mais uma noite ele escorregou para sua cama mesmo depois de dizer que dormiria no outro quarto e jogar até tarde para depois, de fininho, puxar o cobertor e se enfiar ao lado de Seungmin. A única coisa mais previsível do que isso era o nascer do Sol.
Teve uma vontade imensa de ver o rosto dele. Como se precisasse aproveitar cada momento de Jeongin. Principalmente devido a intuição impostora de que um dia ele não estaria mais em sua vida. Entretanto, ao acordar com Jeongin dormindo em seu peito essa manhã, Seungmin escolheu não dar ouvidos às inseguranças. No momento, Jeongin se escondia bem na curva de seu pescoço e Seungmin se imobilizou para nenhum mínimo movimento estragar a tranquilidade de seu namorado.
Um dos braços de Jeongin descansava em volta de sua cintura, os dois pares de pernas estavam emaranhados. Fez um cafuné pelo cabelo macio. Jeongin despertou ao decorrer dos toques, murmurando baixinho e se aconchegando em Seungmin, quase dentro de seu peito.
— Hora de acordar, docinho — riu Seungmin.
Recebeu outro ruído suave em resposta, dizendo-lhe que Jeongin estava, de fato, acordado agora, mesmo que não totalmente. Deu um beijo nas madeixas macias, justo onde faziam cócegas em sua bochecha. Finalmente, com os olhos semicerrados de sono, Jeongin apoiou o queixo no peito de Seungmin.
Estava olhando para Seungmin. Analisando suas características, o cabelo escuro bagunçado sobre o travesseiro, olhos castanhos tão claros refletiam a pouca luz da manhã e com um brilho a mais, apaixonado. Jeongin encheu o peito e soltou, com ares de aborrecimento, mas não era nada; só Seungmin sendo tão adorável pela manhã que o fazia tremer, se estressar.
Era como se o olhar de Jeongin estivesse carregando Seungmin, enchendo-o até suas bochechas arderem. Um breve sorriso apareceu em sua boca, mas ele quebrou o contato visual para reprimi-lo. Jeongin se apressou em o impedir de esconder o sorriso, agarrou as mãos de Seungmin e prendeu o corpo embaixo do seu.
— Tá fazendo de novo, viu? — brincou Jeongin.
— O quê? — Seungmin tentou disfarçar fazendo forças para se desvencilhar, caindo no riso em seguida, as bochechas rosadas como nunca.
— Desviando o olhar primeiro, porque fica tímido! Eu nunca te vejo assim. Só quando eu te olho.
— Hum... e você continua fazendo de propósito!
Continuou lutando para tirar Jeongin de cima, encontrando uma resistência admirável. Seungmin se sentiu incrivelmente bobo, mas não queria desistir por algum motivo.
— Pelo menos vai para o lado para eu me levantar?
Os lábios de Jeongin se aproximaram e ele se inclinou o suficiente para dar um beijo leve em sua bochecha, para poder libertá-lo depois. No entanto, havia aquela mão sondando ao longo da lateral do corpo de Seungmin, um calor sólido, uma pressão quente em seu torso.
