Lena esqueceu o caminho do lar | Korean book | AU!

Capítulo 5

Heartness home

- In eh Den

Tomei mais um gole de água. Borborejei dentro da minha boca, enquanto observava o fundo da delegacia. Havia um espaço bom para colocar um tatame e fazer alongamentos ali.

"Você ta me ouvindo, Eh Den?"

"Não" Menti. Havia prestado atenção em cada palavra dita por Twal Li. A olhei de forma entediada para confirmar minha fala.

"Eh Den, eu sei que você ouviu. Esse príncipe Min... Esqueci o nome..."

"Min Hae Seong"

"Isso. Apenas o ignore, certo? O nosso acerto com a realeza foi mantê-lo por perto e eles pagariam todos os estudos da Lena, além de estarem patrocinando o Comida de Jardim. Certo?"

A olhei nos olhos. Era nítido que Twal só não queria encrenca. Tanto eu quanto ela sabíamos que ninguém acreditava que Le Na voltaria. Na verdade, acho que eu tenho sido a única a acreditar que minha filha voltará para os meus braços. Choro todas as noites por Le Na e todas as manhãs a esperança renasce como fênix.

"Apenas não quero ele falando como se minha filha estivesse morta"

"Ele é um desalmado, amiga. Deixa ele de lado"

Assenti e caminhei de frente, jogando o copo plástico no balde de lixo que estava antes da ala principal iniciar. O lugar do lixo era meio escuro, mas visível, caso se aproximassem; quem estivesse ali não seria facilmente notado por quem estivesse longe.

"Vossa alteza precisa ter mais tato"

O príncipe fincou a bengala de madeira no chão, como se matasse um inseto.

"Eu não sou muito bom com as palavras. Nunca falo o que penso, na verdade"

"Mil perdões, alteza, mas é que os rastros de Le Na já não são mais vistos há dois dias. Não sabemos o que dizer a senhorita Eh Den... Ela é insistente e todos os dias está aqui"

A realeza estava com uma mão na nuca, provavelmente fingindo compaixão, e o oficial tinha as mãos na cintura, ao mesmo tempo cansado e irritado. Aquilo para mim foi a gota d'água.

"Não me dissesse nada, senhor"

"Eh Den-ssi..."

"Espere. Estou falando"

"Eh Den! Pelo amor de Deus..." Twal li apareceu segurando meus ombros, mas me soltei.

"JÁ DISSE QUE ESTOU FALANDO!"

Minha respiração estava irregular, estava tentando conter os outros e os meus demônios. Suas unhas sujas de sangue estavam escalando minha garganta e o fogo de suas ventas querendo sair pelas minhas narinas.

Meu âmago estava um inferno de tortuoso, minhas pragas estavam me comendo por dentro.

"Se você, policial, queria se ver livre de mim... VOCÊ ABRISSE A MERDA DA SUA BOCA..." respirei "e me contasse" conclui, trêmula.

Olhei para o homem príncipe que tinha os olhos assustados, com o corpo sem estar completamente virado para mim.

"E você, Min Hae Seong"

'Eh Den-ssi, respeito" O policial me interrompeu pela trilhonésima vez, embora o Hae Seong em questão estivesse voltado e atento às minhas palavras.

Meu queixo tremeu. Tinha minhas próprias mãos engargelando a minha alma. As lágrimas quiseram sair, mas não permitiria jamais, então gritei. Gritei como se estivesse dando a luz pela boca, abrindo os lábios, cortando-os com uma faca. Parindo eu mesma só que náusea. Me auto violando com a voz, pois nunca deixaria uma gota minha escorrer por este chão imundo.