Capítulo 17 - Declan Salvatore

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ATENÇÃO: esse capítulo contém assassinato, que pode ser um gatilho.

São exatamente uma hora da madrugada do sábado. Estou parado ao lado da casa da mulher que irei matar hoje.

Assim que deixei a Emily em casa, que foi um grande sacrifício sair com ela daquele jeito, arrumei tudo e viajei para França.

A foto que enviei a morena eu realmente estava no aeroporto sentado, mas não peguei um vôo normal, uso sempre o meu jatinho.

Agora estou aqui dentro do carro esperando todas as luzes da casa se apagarem.

...

Alguns minutos se passam e finalmente a mulher vai dormir. Coloco as luvas pretas, a máscara preta, pego o machado tamanho médio e desço do carro.

Não tem ninguém na rua, e as câmeras o Sam cuida disso. Caminho até sua porta e a destranco com grampos.

Entro e fecho a porta tudo em silêncio, observo ao redor e vejo uma escada enorme logo na minha frente, subo devagar com o machado em mãos.

Abro a primeira porta e entro, um quarto. Observo ao redor e vejo que não é o quarto em que ela dorme, estou prestes me virar para sair, porém sinto uma pancada em minha cabeça.

— SEU DESGRAÇADO. — ouço a mulher gritar.

Me viro em sua direção com a mão na cabeça, doeu, mas não o suficiente para me fazer cair.

Me virando veja a mulher de cabelos pretos, pele branca e parece ter uns trinta anos.

— Eu acho bom você correr. — digo lhe encarando.

Ela me olha alguns segundos e corre descendo as escadas. Suspiro e toco a cabeça vendo se está sangrando. Ótimo, não está.

Desço as escadas rápido, chegando no andar de baixo vejo a porta da saída aberta.

Ela pensa que eu sou o que? Sei que não sairia, e nem chamaria a polícia. Fecho a porta e caminho pela casa em silêncio.

— ACHO BOM QUE VOCÊ ESTEJA BEM ESCONDIDA. — falo alto. — QUE TAL A GENTE ACABAR LOGO COM ISSO? TENHO COISAS PARA RESOLVER. — suspiro.

Escuto um barulho vindo do porão e sigo naquela direção. Desço as escadas observando o lugar enorme num completo escuro. Olho para o teto e vejo que tem uma lâmpada, procuro pelo interruptor o achando alguns segundos depois, acendo a luz iluminando o ambiente.

Ouço um barulho nos fundos do porão, porém não saio do lugar, percorro todo meu olhar pelo porão e acho uma espécie de armário. Por uma pequena brecha vejo sua roupa rosa dentro dele.

— Você vai sair ou quer que eu te puxe pelos cabelos? — pergunto encarando o móvel.

Espero alguns segundos e nada acontece. Beleza, fui gentil demais.

Caminho até o armário abrindo a porta com força, lhe puxo pelo cabelo a tirando de dentro, ela grita de dor e não me importo.

— Eu tentei ser gentil, você não colaborou. — acerto um murro no seu rosto e ela cai no chão.

Acho uma corda no chão e lhe amarro.

— Como você sabia que eu vinha? — pergunto me abaixando na sua frente.

— Você não pode fazer isso comigo, eu... — finge que está chorando. — ... Eu sou uma mulher, você pode ser preso por bater em uma. — me encara.

— Ah, você é uma mulher? — ela concorda com a cabeça. — Não venha com feminismo para cima de mim. Você é uma das últimas mulheres do mundo que pode usá-lo. E eu não me importo nem um pouco com o fato de que você seja mulher, sabe por quê? — silêncio. — Porque você não se importou com isso quando sequestrou várias meninas ainda adolescentes para se prostituir enquanto você ganha dinheiro a custas delas. — lhe observo.

— Vai me dizer que você não comeria cada uma delas se visitasse minha boate? — pergunta com um sorrisinho no rosto.

Dou uma risada da sua ousadia.

— Você tá falando sério? — olho nos seus olhos. — Você acha que eu sou esse tipo de cara? Elas são menores de idades, e mesmo que fossem mais velhas eu não vou a puteiros por saber exatamente como elas são tratadas por lá, ou como chegaram ali. — me aproximo.

— Nós podemos cuidar de tudo juntos, eu ganho bastante grana conseguindo essas meninas, até mesmo os meninos. Você não é nenhum novinho, juntos podemos comandar as boates da França. — fala fazendo charme.

— Como você sabia que eu vinha? — pergunto sério.

Ela pensa antes de falar.

— Você é bastante conhecido no meu mundo, soube por um amigo que talvez eu fosse a próxima já que semana passada deixei uma garota usar o telefone e ela ligou para polícia. Tive tempo de tirá-las do lugar, mas a notícia se espalhou nos jornais. Você provavelmente veria e me acharia. — explica a mulher.

Lhe analiso para saber se está falando a verdade.

— Certo, já que você dificultou meu trabalho batendo na minha cabeça e fugindo... — levanto. — ...Vou dificultar para você também. — sorrio lhe olhando.

Pego o machado que apoiei em uma mesinha e caminho de volta para perto da mulher.

— Não, por favor. Eu vou mudar, eu posso mudar. Se você não me matar posso te dar muito dinheiro. — fala desesperada.

— Você acha que eu preciso de dinheiro? — apoio o macho no ombro.

— Vem aqui, vamos conversar. — me olha sensualmente.

— Não. — termino de falar e faço um corte profundo na sua coxa usando o machado.

A mulher grita deitando no chão. Observo o sangue escorrendo. Uma maravilha.

— Eu disse que era melhor você fugir. — falo sorrindo.

Apoio um pé no seu peito lhe observando. Ela chora e grita ao mesmo tempo, mas não fala nada.

— Suas últimas palavras? — pergunto sorrindo.

— VAI PRO INFERNO. — fala gritando.

— Certo. Te vejo lá então. — termino de falar e acerto o machado no meio da sua cabeça até o meio dos olhos.

A vejo perdendo a vida com os olhos arregalados, o sangue escorre por toda parte.

— Talvez eu faça torturas mais vezes... — penso alto.

...

Tiro uma foto do corpo depois de movê-lo para sala. Vejo se não deixei nada cair, e saio a casa. Preciso de um banho.

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Meu pano é rosa pro Declan. 🩷

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Você Pode Me Consertar? - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora