Você Pode Me Consertar? - Livro 1

Capítulo 27 - Emily Woods

ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS COMO: AGRESSÃO FÍSICA, ABUSO SEXUAL e outros. Não leia se isso te causa mal. ⚠️

Se passou um mês desde que o Declan e eu estamos juntos, e hoje finalmente vou conhecer sua mãe.

Eu pensei muito sobre esse lance dele não me apresentar para sua mãe, e entendi. Então resolvi não insistir mais no assunto, até que ele finalmente me disse que iria me apresentar a ela. Hoje!

Um resumo sobre esses últimos dias é que, meu ex não entrou mais em contato e nem o vi, Declan não entrou mais no assunto de filhos, Rebecca e Sam estão transando sempre que podem, mas não deram um nome a isso.

Nesse momento estou fazendo minha corrida matinal, decidi fazer mais cedo já que irei almoçar na mãe do Declan, preciso me preparar para esse momento com antecedência.

De repente sou puxada para um beco sem tempo para reagir sou atingida com um soco no rosto caindo logo em seguida. Sinto todo meu rosto doer, porém não tenho tempo para pensar sendo atingida com um chute na barriga.

Isso dói. Muito.

Grito de dor e por ajuda, mas essas horas não tem ninguém na rua. O local é afastado de prédios e casas, a pessoa realmente pensou em tudo.

Viro meu rosto para tentar ver quem é e vejo o William, sinto a raiva tomar conta de mim e tomo coragem para reagir. Me levanto rápido antes que me acerte outro chute.

— WILLIAM, FICOU MALUCO? — tento me afastar, mas ele me segura pelos cabelos preso em um rabo de cavalo.

— VOCÊ QUE DEVE TER FICADO LOUCA, AQUELE JHON TA ME PERSEGUINDO POR SUA CAUSA. E O QUE VOCÊ PENSA QUE TA FAZENDO SAINDO COM AQUELE ENGOMADINHO?

— Me solta, eu não vou te denunciar. Só me deixa ir William. — sinto as lágrimas descerem pelo meu rosto.

Ele dá uma risada e em seguida me acerta um tapa no rosto.

— Você acha que eu não sei que se eu te soltar você vai correndo contar pra polícia? Sua vagabunda.

Me arrasta até a parede batendo minha cabeça com força nela. Começo a ver tudo embaçado e uma dor insuportável na cabeça.

Lhe arranho, tento chutar suas partes íntimas, mas nada funciona. Grito mais alto na esperança que alguém escute, porém ninguém aparece.

— FICA QUIETA, VAI SER MAIS FÁCIL SE VOCÊ NÃO RESISTIR. — me coloca de joelhos. — Seja uma boa menina Emily, sei que você gosta disso.

Sinto vontade de desmaiar, porém, resisto.

Ele desabotoa sua calça colocando seu membro duro para fora. Ah, não.

— Você gostava disso, vamos ver se ainda gosta. — força minha cabeça na direção do seu membro, mas tento me manter firme.

Penso em como fugir disso e decido agir antes que ele faça algo pior.

Aperto suas bolas com uma mão e com a outra arranho seu membro. Ele grita pela dor e solta minha cabeça, me levanto rápido chutando suas bolas agora para fora.

Não penso só corro para fora daquele beco.

Escuto ele vim atrás de mim, não olho para trás.

— VOLTA AQUI EMILY. — grita logo atrás de mim.

Alcanço a pista e corro na direção da minha casa, sinto uma pressão na minha cabeça e quase apago. Forço minha mente a resistir.

Escuto uma zoada de carro e olho para trás no mesmo instante. William tem a mesma reação que eu, porém ele para de me seguir quando percebe minha intenção.

Atravesso a pista na direção que vem o carro e grito mexendo os braços.

— SOCORRO. POR FAVOR. — me coloco na frente do carro.

Vejo William correr na direção oposta.

O carro para logo na minha frente. Um homem desce do carro e vem na minha direção.

— Você tá bem? O que aconteceu? — me segura.

— Por favor, me ajuda. Chama a polícia, eu...

De repente não consigo continuar falando, tudo fica escuro ao mesmo tempo que sinto a dor tomar conta do meu corpo.

.
.
.
.

Sinto muito se esse capítulo foi demais pra você. Lembre-se, terapia sempre é bom e não é coisa para "doido". Se precisar de ajudar ligue para 180. ❤️‍🩹

Me siga no Instagram: autoradianadexter