Capítulo 7 - Declan Salvatore

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Escuto seus passos se afastando subindo a escada.

Decidir tentar seguir os conselhos do Sam, mas é impossível, ela me tira do sério a cada minuto.

Levanto e observo sua casa, uma decoração simples, mas bem colorida. Bastante fotos sua e de Rebecca, não vejo fotos em família, talvez seja verdade quando disse que seus pais estavam mortos.

Vejo uma foto sua em uma praia de biquíni, pego meu celular e tiro foto. Ponho no mesmo lugar voltando para o sofá.

Meu celular apita, desbloqueio abrindo a mensagem do Sam.

Sam: Onde você tá? Tenho um caso pra você.

Você: Na casa daquela garota que você derrubou o café. Vim pegar seu paletó.

Sam: PEGAR MEU PALETÓ? KKKKKKK só o paletó Declan? Decidiu ser gentil?

Sabia que ele falaria isso, porque realmente usei a desculpa do paletó pra chegar perto dela. Não vou sossegar enquanto não tiver aquela mulher nua só pra mim por algumas horas, depois ela pode ser de qualquer um.

Você: Você sabe que me empenho quando quero transar. Então... Qual é o caso?

Sam: Te falo pessoalmente, vai na boate hoje?

Você: Com toda certeza, não vou conseguir foder a morena fácil assim. Uso uma distração enquanto isso.

Sam: Você não presta. Te vejo lá então, 21h.

Termino de ler a mensagem e a escuto descer as escadas. Me levanto me virando em sua direção.

Porra, pareço um adolescente toda vez que a vejo. Preciso mesmo ir a boate hoje.

Ela veste uma calça jeans clara, uma blusa colada de mangas curtas em um tom rosa, e sapatos da mesma cor. Com um jaleco em uma mão e uma bolsa na outra se aproxima.

— Podemos ir? — pergunta.

— Você faz o que? — aponto para o jaleco.

— Faço estágio de medicina veterinária. — responde.

— Qual sua idade? — me aproximo.

— 20, e a sua?

Caralho, bem mais nova do que imaginei.

— 35. — respondo. — Vamos? — caminho até a porta com o paletó em mãos.

— É... claro. — escuto seus passos logo atrás de mim.

...

Dirigo até o endereço que ela me passou e seguimos em silêncio por alguns minutos, que não dura muito.

— Então, além de riquinho, mimimado e arrogante você é velho. Agora muita coisa faz sentido. — fala em tom de brincadeira.

— Posso te mostrar o quanto sou velho. Só não saia chorando depois, criança. — respondo a sua brincadeirinha dando ênfase a palavra criança.

— Ridículo.

Desvio o olhar para observá-la e a vejo de braços cruzados olhando para janela.

— Qual é, vai ficar emburrada igual criança mesmo? — falo sorrindo. — Cachinhos dourados não me obrigue a desfazer essa sua postura. — aperto sua perna coberta pela calça.

Paro no sinal e lhe olho, a vejo encarar minha mão que está apoiada em sua perna, tiro de lá no mesmo instante.

O que deu em mim? Como se eu tivesse tido um impulso, não pensei só fiz.

Ela me olha sorrindo.

— Não mexe com quem tá quieto, Declan. — fala.

— Gosto do perigo. — lhe encaro sério.

Ficamos nos olhando até que escuto alguém buzinar atrás de mim.

Desvio o olhar dando partida no carro.

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AAAAAAAAAAAA 😭✋️

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Você Pode Me Consertar? - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora