Capítulo 22 - Emily Woods

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Declan me deixou em casa contra sua vontade pois amanhã tenho aula na faculdade e tenho estágio.

Assim que abro a porta vejo Rebecca sentada no sofá. Ela se vira quando nota minha presença.

— O que você tá fazendo aqui? — pergunta.

— Tenho aula e estágio amanhã, esqueceu? — me sento ao seu lado.

— Eu não esqueci Emily, mas você tava com seu deus grego lá e perdeu a oportunidade de dormir com aquele homão da porra.

— Para sua informação nós transamos bastante. E ele já está com a vida toda formada, eu não. — apoio meus pés na mesinha de centro. — Não quero depender de homem. — olho para TV.

— Você tem razão, mas se algum homem quisesse me bancar eu não pensaria duas vezes.

Nos duas caímos na risada com sua fala.

Ficamos no sofá por mais algumas horas conversando sobre a conversa que tive com o Declan e sobre outras coisas também.

Depois cada uma foi para seu quarto dormir.

...

Hoje o dia foi tão corrido que não tive tempo de mandar mensagem pro Declan.

São exatamente seis horas da noite, estou atendendo o último paciente para enfim largar.

— Muito obrigada Emily, quando os bebezinhos da Kim nascer vou lhe dar um. — dona Cássia fala segurando Kim pela coleira, uma cadela da raça cane corso.

Cássia uma senhora de sessenta anos sempre traz Kim para que eu a veja, até mesmo quando não é dia de consulta. A cadela está grávida de seis filhotes, já no fim da gestação.

— Agradeço pela consideração, mas não precisa. — falo mesmo sabendo que ela não vai desistir dessa ideia.

Eu amo animais, mas divido a casa com a Rebecca. Se eu morasse só, com certeza já teria adotado todos que já vi em situações críticas. Além do mais a raça cane corso ficam enormes.

— Precisa sim, a Kim ama você e com certeza os filhotes também irão, então um deles sera seu. Não é mesmo garota? — fala olhando para cadela que late em seguida.

Olho para cadela que está me encarando com a boca aberta parecendo um sorriso.

— Certo... Espero vocês semana que vem. — sorrio.

Abraço dona Cássia e me despeço da cadela Kim fazendo cafuné.

Guardo minhas coisas e me despeço do pessoal da clínica. Saio pela porta da entrada com o celular em mãos para pedir um uber...

— EI. — escuto alguém gritar, olho para frente.

Meus olhos alcançam Declan, parado em frente ao seu carro usando um terno preto com um buquê de girassóis em mãos.

Caminho em sua direção e o vejo se afastar do carro. Assim que chego perto suficiente para que me escute falo:

— Tá fazendo o que aqui? — pergunto desconfiada.

— Vim te buscar, não posso? — sorri.

— Pode, é que foi uma surpresa. — olho para o buquê em suas mãos.

Ele me entrega e diz:

— Perguntei a Rebecca qual era sua flor favorita. — explica.

Sorrio olhando para o buquê.

– Obrigada. — lhe olho. — Não sabia que você era desses que compra buquê. — falo lhe zoando.

Ele dá uma risada.

— Tô tentando ser um cara gentil por você. — se aproxima. — Eu não sou um príncipe encantado Emy, sou do tipo anti-herói... — brinca com meus cachos. — ... Mas, sei que você curte esse tipo de coisa, então tentarei por você.

— Não precisa ser algo que você não gosta pra me agradar Declan, só não seja um babaca como você foi quando te conheci. — me estico para cima lhe dando um selinho.

— Se você gosta, eu também gosto. — beija minha testa. — E sobre ser babaca quando te conheci, já coloquei ele pra fora. — fala sorrindo.

— Ótimo... Vamos? — pergunto me afastando.

— Vou te levar para casa, mas chegando lá você se arruma, vamos sair. — fala abrindo a porta para que eu entre no carro.

— Sair? Para onde? — pergunto curiosa.

— A curiosidade matou o gato, cachinhos dourados. — sorri fechando a porta.

Ele entra no carro e dirige até minha casa.

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Ele sendo gentil. 🤏

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Você Pode Me Consertar? - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora