𝐅𝐨𝐠𝐨 𝐞 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞

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O confronto em Stepstones se tornava cada vez mais bruto e sangrento. Daena nunca esteve em um cenário como aquele, guerra. Ela não sentia medo pelo que estava por vim, muito pelo contrário, ela ansiava pelo desdobramento da batalha.

- Como foi lá, meu Principe? - Vaemond, irmão do Lorde de Driftmark, perguntou ao ver Daemon descendo de seu dragão. Daena olhou para o irmão, que não estava nada contente.

- Os covardes correram para dentro das cavernas. - Esbravejou o príncipe, se aproximando dos cavaleiros que estavam ao redor da mesa. - De novo.

- Precisamos ser inteligentes, estamos em desvantagem. - Lorde Corlys concluiu, pontuando o principal ponto.

- O que mais podemos fazer? Se os covardes se escondem quando veem os dragões. - Rendry, que estava acompanhando a amiga na guerra, perguntou, pedindo opiniões. O Lannister fez questão de ir com a princesa para batalhar, e ela aceitou a presença do homem de bom grado.

- Acho que devemos descansar por hoje. - Disse Daena, recebendo o olhar dos homens ali. - Pensaremos melhor com a mente descansada. - Disse, reforçando sua opinião.

- Minha irmã está certa. - Daemon disse, apoiando a decisão de sua irmã. - Descansem, senhores, amanhã preciso de todos a postos para montar uma estratégia de vencer a maldita Triarquia.










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O dia havia amanhecido, os guerreiros se encontravam a postos para discutirem o que fazer a respeito da guerra, montarem estratégias de batalha, com o intuito de vencer a guerra o mais rápido possível.

- Temos 16, talvez 18 navios navegáveis. Setecentos pés. Uns 60 cavaleiros. Nossa comida acaba rapidamente, tirando o que conseguimos pescar. - Lorde Corlys repassou as condições deles. - Eu diria que temos para uma quinzena, talvez um pouco mais, se racionarmos. - Pontuou o Velaryon mais velho ali presente. - Mandei uma mensagem para Driftmark, para enviarem mais navios, mas estão a semanas de distância. Estamos instáveis e a Triarquia sabe disso. - Lamentou o homem. - Temos que pressionar o ataque. Continuar mandando os dragões.

- É inútil, pai. - Laenor, filho mais velho de Corlys avisou o pai. - O Engorda Caranguejo criou um ponto de estrangulamento aqui. - Apontou para o ponto no mapa que havia sobre a mesa. - Além das dunas. - Mostrou o guerreiro. - Os arqueiros estão no alto. Os soldados estão no chão.

- Bombardeamos eles com os dragões diversas vezes. - Daena se pronunciou. - Mas eles recuam para a caverna, como Sor Rendry observou ontem a noite.

- Os dragões podem circular por Bloodstone até que caiam do céu. - Vaemond disse, olhando duro para a Targaryen, que viu pelo canto do olho Rendry se colocar em alerta. - O Engorda Caranguejo e seus homens, não têm motivos para sairem das cavernas.

- Então daremos um. - Rebateu a mulher, em um tom firme enquanto devolvia o olhar na mesma intensidade para Vaemond. - Oferecer uma isca para os caranguejos.

- Quem? - Corlys perguntou curioso para Daena, que sorriu sem mostrar os dentes em direção ao mais velho.

- Dragão retornando! - Avisou um dos cavaleiros, que avistou Caraxes voando até pousar ali perto.

- Sim. Quem? - Perguntou Varmond chamando a atenção de volta para o plano. - Qual dos homens aqui se entregará para a morte? Mostre-me o cavaleiro que marchará para o inferno, princesa. E afirmarei que ele é louco.

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