Amizade Desfeita

Então me prove.

Beomgyu não iria desistir de Ryujin, ele queria mostrar para a garota que ela poderia contar com ele, não importando a situação em que eles se encontravam.

Naquela noite, ele recebeu visitar a loira no hospital e verificar se ela precisava de algo. Comprou lindas flores amarelas e dirigiu até o local, a recepção não estava tão cheia e logo o mais velho pode dar seus dados para finalmente entrar no quarto em que sua amada estava ficando.

Ao passar da porta, ele ouviu o Dr. Choi falar baixinho com a menina que ela tinha visita, o que fez Ryujin concordar com a cabeça e assim que o viu, a garota sorriu fechado tentando passar que estava bem.

- Ryujin.

Ele suspirou de alívio vendo a menina acordada e completamente consciente.

- Estou tão feliz que está bem!

Choi sorriu e por alguns segundos até esqueceu das flores que estava segurando, assim que se deu conta do presente, ele entregou o buquê amarelo para a menina.

- Oi Gyu. Estou feliz em te ver!

Ela sorriu olhando as flores que agora estavam em seus braços.

- Como você está?

O moreno perguntou na inocência, porém ao ver a expressão triste que surgiu no rosto da menina, decidiu que precisava se corrigir.

- Ryu, me desculpa! Se eu soubesse, eu jamais teria deixado isso acontecer com vocês.

O rapaz se aproximou da maçã que a garota estava e tentou segurar a mão dela, mas não obteve sucesso, já que a garota apenas recuou.

- Como você soube?

A voz dela saiu engasgada de sua garganta, evidenciando o choro que estava por vir.

- Uma das enfermeiras me contou na noite do acidente. Eu sinto muito por não ter dado ouvidos naquele dia da festa.

Ryujin apenas negava com a cabeça enquanto deixava algumas lágrimas rolarem pelo seu rosto.

- Podemos apenas esquecer disso? Estou esgotada mentalmente para conversar sobre esse assunto.

Choi ouviu atentamente a garota e concordou com a cabeça enquanto observada a Shin limpar algumas lágrimas que ainda insistiam em descer. Eles passaram alguns minutos em silêncio apenas ao lado um do outro, quando Beomgyu finalmente resolveu quebrar o gelo.

- Ouvi o médico dizer que você vai ganhar alta médica amanhã a tarde.

Suas mãos alisavam de maneira inquieta o couro da poltrona que estava sentado ao lado da cama hospitalar da loira.

- Sei que as coisas entre você e a sua mãe não andam bem, então eu virei aqui para te buscar e te levar para casa.

Sua cabeça agora estava virada para que pudesse ver a reação da mais nova.

- Beomgyu, não precisa! Eu posso falar com os meus tios que moram aqui em Seul-

- Eu insisto.

Agora o maior estava de pé em frente a Ryujin e olhava em seus olhos castanhos que mostravam o cansaço e as noites mal dormidas da garota.

A loira concordou com a cabeça. Na sua opinião, ela conseguia se virar sozinha, enfrentaria sua mãe e daria um telefonema para os tios lhe ajudarem em casa, já que sua mãe nem passa os dias com ela, mas Ryujin sabia que Beomgyu não desistiria tão fácil dessa ideia, então apenas assentiu.

- Eu voltarei amanhã e se precisar de alguma coisa, pode me ligar.

O mais alto se despediu brevemente e saiu do quarto.