Jimin acorda sentindo algo fofinho em baixo de si, abre os olhos vendo nuvens branquinhas e fofinhas.
Se levanta vendo que seus pés estão cobertos por uma névoa branca clara. Olha ao redor percebendo várias nuvens espalhadas pelo ar, algumas com pessoas sob as mesmas.
Sente um vazio em seu peito e engole seco.
-Jungkook...
Sua voz sai falha, pelo choro iminente que está por vir, sua marca está doendo pelo vazio da alma do seu amado.
-JUNGKOOK!.
Grita tentando ver as pessoas que estão nas nuvens, corre por aquele espaço imenso de nuvens e vazio branco.
-Filho?
Uma voz doce, amável se faz presente, não se parece com a voz de ninguém que Jimin conheça porém lhe dá um calor bom.
-Cadê o meu alfa?
Jimin disse com a voz embargada e seus olhos cheios já escorrendo lágrimas.
-Quero meu Jungkook... por favor.
Jimin tenta ver o rosto ou até mesmo o que seja for o que falou consigo. Mas não vê nada.
-Os alfas tem um paraíso diferente meu anjo...
Uma mão gigante sai das nuvens mais altas e toca com o dedo na cabeça de Jimin fazendo carinho, e assas peludas e pequenas aparecem nas costas de Jimin.
-Eu preciso dele, sinto tanta dor longe dele.
Jimin agarra aquele dedo o abraçando e chorando incessantemente.
-Faço o que for!
Aquela mão pega Jimin em sua palma o carregando até um campo gigante verde, com casinhas de madeira adoráveis e um lago muito bonito.
Vários ômegas estão felizes e conversando entre si.
-JUNGKOOK!
Jimin grita pensando que seu alfa estaria ali, a mão gigante coloca Jimin na grama. O ômega não demora a correr por todo o campo olhando rosto por rosto para poder reconhecer seu alfa.
Mas nada.
Cai na grama de joelhos chorando, sentindo-se inútil, sentindo dor da perda.
-Eu não tô pronto pra estar aqui no paraíso. Preciso do meu alfa, do meu amor. Isso não é o paraíso sem ele.
Jimin dizia soluçando, a voz sem rosto responde.
-Todos passam por isso. Anjo... não precisa chorar, vocês vão se esquecer.
Jimin grita juntando as mãos implorando.
-Por favor, não! Eu não quero esquecer meu alfa.
Ele disse sentindo a visão pertubada já que seu rosto já estava inchando.
-Filho.
A mão volta a acariciar o rosto de Jimin, esse que está inconsolável.
(...)
Jungkook acorda em uma nuvem, procura ao seu lado seu amado ômega, já que sua marca está agitada, doendo como se seu bebê estivesse sofrendo.
-Amor?
Chama ao olhar do lado e não ver seu neném.
-JIMIN!
Grita colocando os pés no chão e corre pelas nuvens espalhadas no ar.
-AMOR!
Grita desesperado, sentindo seu peito fechar e o ar faltar, tenta se acalmar.
-Filho?
Jeon ouve a voz sem rosto, rosna arisco.
-Cade o meu ômega? Cadê?????
Uma mão gigante sai das nuvens mais altas, um dedo toca a cabeça de Jeon fazendo com que assas grandes apareçam.
-Me responde.
O alfa grita irritado.
-Calma... ele está no paraíso dele.
A voz diz estendendo a palma, Jungkook sobe achando que seria levado até seu ômega.
Jeon é transportado até um campo como o dos ômegas, porém em vez de apenas alfas, tem ômegas muito bonitos para cada alfa.
-JIMIN!
Jungkook grita saltando da mão correndo pelo lugar atrás de procurar seu ômega.
-Esses ômegas não tem nome Jungkook... você e seu ômega não podem se ver. É uma das regras.
Jungkook sorriu de forma maldosa.
-Eu não quero esses ômegas, quero o meu, me leva até ele já!
Jeon usa sua voz ativa, fazendo com que os ouvidos dos ômegas em volta doam.
-Desculpe... mas se continuar assim terei que lhe mandar para o inferno.
A voz sem rosto fala.
-Ok.
Jungkook rosna com raiva e vai pra cima de outro alfa socando o rosto do mesmo com o seu máximo de força. Os ômegas e alfas em volta se assustam correndo para longe da cena.
A briga é separada por dois betas, Jungkook ofega vendo suas mãos cobertas por sangue e algumas gotas de suor escapa de si.
-Voce foi rebaixado.
Um dos betas fala, Jungkook vê um buraco se abrir no chão, abaixo só tem escuridão e gritos de dor saem dali.
-Eu desejo que vocês MORRAM.
Jeon grita e é jogado no buraco negro.
Cai em um abismo negro sentindo o peito doer.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Alface e o coelho.
RomanceEra uma vez, um coelho muito orelhudo com pelos negros se aproximou de um repolho para poder comer porém aquele repolho não se comia com os dentes... pelo menos não do jeito tradicional.