Queime A Coroa (ABO) • Jikook

Capítulo 38: O motivo do atentado (reescrito)

SEGUNDA VERSÃO

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Tenham uma boa leitura!

#JikookQAC

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Desnorteado, Jimin acordou no meio da madrugada em um quarto escuro e frio. Ele olhou para os cantos, sentindo bastante dor e levou sua mão até o seu rosto, tocando em seu nariz que tinha um tubo pequeno em seu nariz, porém não doía.

Sua mente estava acelerada, passando várias imagens diferentes e sem contexto, e que teve que decifrá-las separadamente. O alfa se lembrava de entrar na Casa Cultural para encontrar Jungkook e sua família, mas tudo se tornou um borrão após uma explosão que o deixou inconsciente.

Ao olhar ao redor, seus olhos pousaram em uma figura sentada à sua frente. A pessoa parecia dormir, mas a escuridão do cômodo impedia Jimin de identificar quem era, e ele não conseguia sentir nenhum cheiro.

— Jungkook? — chamou o primeiro nome que lhe veio à mente.

Sem obter resposta, Jimin fechou os olhos, ainda sonolento.

Uma das memórias que passava pela cabeça do alfa foi ouvir a voz de Jungkook pedindo para ele ficar bem e dizendo que ele era a sua única família; logo após, ouviu Fay tentar fazê-lo ter alguma reação, mas depois não soube mais o que tinha acontecido.

— Jungkook? — tentou novamente, sua voz rouca e cansada.

Jimin sentia muita dor de seu pescoço para baixo, principalmente na região do seu quadril. Ele voltou a subir a mão por seu rosto, querendo ter a certeza de que estava acordado e suspirou. Ao ouvir o barulho da poltrona de couro, Jimin olhou em direção à pessoa deitada e viu o corpo se mover, como estivesse pronto para se levantar.

— Jungkook, é você? — O alfa insistiu no nome de seu esposo. — Hoseok? Mãe? — Tentou chamar outro alguém.

— Jimin! — A voz surpresa e familiar de Jungkook preencheu o espaço, fazendo que o consorte sorrisse.

A luz foi acesa, e Jimin apertou seus olhos diante de tanta claridade. Assim que focou, viu o rosto inchado e sonolento de Jungkook, assim como os fios dourados do marido bagunçados. Aquela cena fez o seu sorriso abrir ainda mais.

— Eu contei os dias para te ver acordado! — O ômega se aproximou, controlando a vontade de abraçar Jimin com força. — Que...

— Você conseguiu sair de lá... — Jimin cortou Jungkook, com sua voz ainda fraca, mas contente por ver que o outro homem não teve nenhum arranhão. — Fiquei tão preocupado com você, as minhas mães, minhas irmãs... Elas estão bem? O Hoseok e o Taehyung também estão bem?

— Todos conseguimos sair em segurança — o rei respondeu. — Um dos nossos seguranças percebeu uma movimentação estranha e começou a retirar as pessoas, mas eles não conseguiam te encontrar. Pelo amor de Sigma, em eventos abertos, você precisa ficar perto de mim ou dos nossos funcionários. — Jungkook apertou a mão do alfa. — Pessoas morreram, Jimin. Poderia ter sido você!

— Mas não foi... — Jimin tossiu, sentindo uma dor aguda no tronco.

— O que eu faria se algo de grave tivesse acontecido com você? — Jungkook perguntou, com os olhos marejados de preocupação.

Jimin observou a expressão aflita do ômega, sentindo que era o seu dever confortá-lo. Ele puxou Jungkook para mais perto, buscando a proximidade e o contato que tanto desejava, ansiando por sentir o cheiro familiar e a maciez da pele de seu marido.