Queime A Coroa (ABO) • Jikook

Capítulo 10: Negação do imprinting (reescrito)

SEGUNDA VERSÃO

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Oi pessoal que está relendo!

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Sem mais, tenham uma ótima leitura, votem e comentam. 

#JikookQAC

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Se tinha uma coisa que Jungkook não gostava mais de fazer era estar em presença das pessoas. Aquilo nada tinha a ver sobre gostar de ficar mais sozinho, porém era uma solidão que não era preenchida de nenhuma forma, nem mesmo com o silêncio.

Com a chegada da noite polar, se nada mudasse até aquele período, tudo ficaria pior e Jungkook sabia que não podia entrar em depressão. Faltavam apenas duas semanas para o seu casamento e 95% das coisas estavam prontas.

O ômega não estava contente — diferente de Rya —, e quanto mais se aproximava da data, mais falta sentia de sua família e, apenas Cecília, sua prima da parte da família da mãe ômega, compareceria ao seu casamento. E claro, seu tio Yoongi e sua esposa Alma, com seus filhos, também iriam.

Jungkook havia convidado todos os seus funcionários e políticos próximos da família para ocupar os assentos na cerimônia. E seguindo o pedido de Jimin, o monarca, também foram convidados a família e os amigos mais próximos do noivo.

À medida que o dia da cerimônia se aproximava, Jungkook ansiava cada vez mais por momentos de silêncio. Felizmente, Rya respeitava esse desejo e os dois passavam o tempo juntos observando as únicas duas flores de heléboro que cresciam no chão. Em Wolfhelm, onde viviam, a vegetação era escassa, limitando-se às poucas flores-de-inverno e trunda. A ausência de árvores era compensada pela presença de majestosas montanhas ao redor da cidade.

Wolfhelm ficava acima da linha do arvoredo ártico, onde o solo permanecia congelado e as temperaturas raramente ultrapassavam os 15°C. No entanto, ao sul do país, especialmente na cidade natal de Jimin, Nordlys, a vegetação era mais proeminente. Por isso, o heléboro era considerado o símbolo nacional, enquanto a gardênia representava Wolfhelm. Embora o heléboro não florescesse no auge do inverno, ainda conseguia prosperar durante os meses de luz solar.

Jimin, que sempre fazia uma caminhada antes do jantar, reparou em Jungkook sentado em um dos bancos e quando passou por perto, o príncipe virou para trás. O cheiro de Jimin ainda estava muito forte, porque ele só havia saído de seu cio há um dia, então qualquer um poderia sentir o seu cheiro natural de café bem forte.

A princípio, o alfa não tinha a intenção de iniciar uma conversa, pois já havia trocado cumprimentos com o monarca durante o café da manhã. No entanto, ao notar as duas flores de heléboro, ele se aproximou e comentou:

— O meu próximo álbum seria inspirado nessa flor — disse Jimin a Jungkook. — Seria uma maneira de levar um pouco da cultura de Snöblomma para o mundo.

— Adoraria ver e ouvir — Jungkook respondeu, notando que Jimin ainda continuava encantado com as flores e o alfa tirou as luvas para tocá-las.

— Se aceitar o meu acordo, assim que voltar para a minha carreira, eu lanço. — Mais uma vez, Jimin tentou a tática para convencer o ômega do divórcio.

Jungkook riu, balançando a cabeça enquanto olhava diretamente nos olhos de Jimin. Ouvir recorrentemente do alfa que ele queria divórcio doía muito, porém o príncipe sabia que, no final, não podia obrigar ninguém a casar com ele.