CAPÍTULO 12

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LORENZO VALENTINI

Minha cabeça estava doendo pelo sol forte, estava em Milão, estava um tempo sufocante. Eu e o Nathan viemos resolver uns problemas que estávamos tentando. Uns engraçadinhos estavam tentando nos passar a perna. As pessoas não aprendiam mesmo.

— Isso é um inferno! — Nathan reclama.

— Acostumou a ficar debaixo do ar condicionado.

— Odeio aquilo, sempre acabo com o nariz entupido. Mas porra, esse calor não está normal não.

Realmente, o calor estava de mais. Estávamos com blusas com tecidos leves, mas dava vontade de arrancar a roupa inteira.

— Como vai a vida de casado?

— Normal, para mim não mudou nada. Só que tem mais uma pessoa morando dentro da minha casa.

— Você realmente trata essa situação como se você tivesse cuidado de uma criança.

— Tecnicamente ela é uma criança.

— Não é não. Ela tem 19 anos, e não tem uma aparência de uma garotinha. E você sabe disso.

— Que tal nos concentrarmos no que temos que fazer? Fiquem atentos a tudo, para irmos embora desse lugar.

— Você tá comendo a Jade ainda?

— Por que a pergunta? Tá querendo ela?

— Ela é um tipo de mulher que traz problemas, não quero isso. E ela vai te trazer problemas ainda.

— Antes disso acontecer, faço ela comer terra. Mas não, não tenho nada com ela.

— Desde quando?

— Virou investigador agora?

— Só estou tentando evitar que você se foda.

— Eu fodo com as pessoas, no mal e no bom sentido. Não a contrário. Mas por que isso?

— Só para te lembrar que se você estivesse comendo a Jade, ou qualquer outra, era para você fazer isso bem escondido. Se as pessoas souberem, iria ser ruim para Kyara.

— Não iria expor ela dessa forma. Não sou tão canalha assim.

— Você é um canalha com as mulheres.
Mostro o dedo para ele.

— E você, já superou a sua paixonite?
Ele fecha a cada.

— Vai se foder.

Já estávamos no jato, indo para casa, resolvemos tudo. Ninguém iria mais resolver bancar o esperto conosco.
Meu celular começou a vibra no meu bolso. Pego o celular e atendo a ligação.

— O que foi?

Senhor as garotas vão para uma boate.

Uns dos meus homens de confiança, que coloquei para vigiar Kyara que estava falando.

— Ok, fica de olho.
Desligo.

Me levanto, vou até a cabine de comando.

— Vamos para Veneza.
O piloto franze a testa.

— Agora. Ou te jogo dessa merda.

— Sim senhor.

Vou para meu lugar e vejo Nathan me olhando sem entender.

— Que merda que acabou de acontecer?

— Vamos dá uma voltinha em Veneza.

Ele franziu a testa, mas não disse nada.

LORENZO VALENTINI- MÁFIA 'NDRANGHETA Onde histórias criam vida. Descubra agora