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quase seis anos antes.

– Carina! Carina! – a garota entrou correndo no quarto de DeLuca já descalça, preocupada em não espalhar areia pelo lugar inteiro

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– Carina! Carina! – a garota entrou correndo no quarto de DeLuca já descalça, preocupada em não espalhar areia pelo lugar inteiro.

Levando apenas alguns segundos para chegar no cômodo, depois de subir as escadas, Maya notou que a morena ainda realmente dormia, como foi avisada. Sem querer ser tão inconveniente, não se jogou diretamente em cima dela, mas ao seu lado. Carina ainda levou alguns segundos para acordar, sem estranhar muito a bagunça da outra.

– Que horas são, bambina?

– Eu também senti sua falta, Carina DeLuca. De nada por ter vindo aqui cedo só pra te ver depois de você ter passado tanto tempo fora.

– Você é toda chata, não? – a mais velha riu, mantendo os olhos cerrados pela luminosidade.

– E você me adora mesmo assim. – Maya se aconchegou de lado, podendo continuar olhando para a mulher enquanto estivesse deitada.

– Uh, isso sim é mentira.

– Eu não minto.

– Ah, não? – a loira apenas negou com a cabeça, arrancando um sorriso da outra. – O que você veio fazer aqui então? Só me acordar cedo depois de eu ter passado horas viajando?

– É. Só isso.

– Tudo bem. Então eu vou levantar e ir fazer minhas coisas. – Carina disse já tirando o lençol, sabendo que Maya a impediria.

– Não, é brincadeira! – com medo da garota realmente sair da cama, se aproximou o suficiente para conseguir se sentar em cima dela. – Vim ver se você queria ir nadar.

– Você não está com roupa pra isso.

– Eu ia roubar uma sua.

Carina tinha finalmente aberto os olhos o suficiente para enxergar algo – mas era apenas para conseguir olhar direito para Bishop. Descansando as mãos sobre sua perna, ficaram alguns segundos em silêncio, enquanto a italiana tentava criar um clima tenso o suficiente para que Maya dissesse o real motivo de estar ali.

– Eu sei o que veio fazer e eu não vou deixar que complete a sua missão até que admita.

– Tá bom, tá bom! Você passou boa parte do verão fora e eu senti saudade. E eu me segurei muito pra não aparecer aqui de madrugada.

– Viu? Nem foi tão difícil assim.

Franzindo o nariz, Maya deitou-se sobre Carina, encaixando o rosto em seu pescoço ao fechar os olhos. A outra subiu as mãos por sua cintura, a envolvendo com os braços o mais perto que conseguia de si mesma. A mão esquerda da loira deslizou até o lado oposto da face de Carina, mantendo um carinho confortável por sua bochecha, nuca e cabelo.

– Eu também senti saudades.

– Eu sei que sim. Seu avô me contou que você perguntava de mim sempre.

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