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"O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. Aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido...
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Era o início de ano, um domingo em que Bella voltava do trabalho e encontrou Daphne pelo caminho. A humana e a sereia passeavam juntas pela cidade fria de Forks enquanto conversavam.
— Você ficou maluca?— Daphne perguntou surpresa pelos acontecimentos de outrora contados pela Swan.— Eles podiam ter te sequestrado!— Exclamou a atlante.
— Eu apenas pensei que conhecia um deles...— Bella tentava se justificar.
— Onde está seu senso de autopreservação?— Daphne suspirou tentando manter a calma.— Era uma gangue de motoqueiros! Eu duvido muito que seu pai aprovaria esse tipo de amizade.
— Eu namorava um vampiro.— Retrucou a Swan.
— Você está perdendo a sanidade.— Daphne estava aprendendo que os humanos podiam ser muito inconsequentes.
— Daphne, espera.— Bella puxou a amiga em direção a uma casa e tocou a campainha.
— Bella Swan?— O filho mais novo dos Marks abriu a porta, um garoto de cabelo cor de areia que só alcança os ombros das meninas.
— Quanto quer pela moto?— Bella perguntou apontando para uma placa de vende-se.
— Está falando sério?— O menino e a Rodriguez arquearam as sobrancelhas, porém Daphne resolveu apenas observar.
— Estou.— Respondeu a Swan.
— Elas não funcionam.
— Quanto?
— Se quer mesmo uma, pode levar.
— Tem certeza?
— Claro.
—Quer ajuda?— Ofereceu o garoto.— Elas não são leves.
