Presente "Temporário"

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-Pleasure-

Izuku

Acordei cedo, cedo demais eu diria, ainda estava escuro lá fora e pelo visto eu era o único acordado alí... O loiro estava dormindo ao meu lado, o observei por tempo demais e meu rosto esquentou com as lembranças de algumas horas atrás.

Toquei seu rosto cuidadosamente, era quente e macio, deslizei meus dedos até os cabelos loiros espetados e o Bakugo mecheu o braço em direção ao meu colo, iria parar o carinho em seus fios.

Bakugo - Não ouse. - Se existe algum de vermelho mais forte que meu rosto estava eu não conheço.

Izuku - Pensei que estivesse dormindo...

Bakugo - Estava, mas você acordou e eu perdi o sono... - Pausou por um instante. - E parece que não foi só você.

Izuku - Do que voc- - Tocou meu membro semi ereto por debaixo da coberta. - E-ei!

O loiro pôs-se por cima de mim e deu um beijo rápido em meus lábios, vi o mesmo sumir debaixo dos lençóis ficando entre minhas pernas.

Bakugo - Abre mais 'pra mim. - Ergueu meus joelhos os separando. - Não pode fazer barulho.

Fiquei ansioso com a última frase e suspirei alto quando sua língua deslizou em minha entrada, ele a movia devagar na intenção de me fazer gemer, foi quando me penetrou com sua língua e cobri minha boca com a mão rapidamente.

Continuou com os movimentos um pouco mais rápidos dessa vez, mordi meu indicador me concentrando em não gemer, estocou o primeiro dedo junto com a língua me fazendo revirar os olhos.

Bakugo - Se gemer não vou ter piedade de você.

Izuku - E-então aquilo era piedade? - Senti ele sorrir contra minha pele me arrepiando.

Bakugo - Quer descobrir? - Colocou o segundo dedo fazendo movimentos de tesoura.

Izuku - Kacchan... - Suspirei pesado tentando compensar meus gemidos, mas quase foi em vão quando o loiro colocou o terceiro dígito. - Por favor...

Bakugo - O que eu disse? - Tremi e choraminguei quando seus dedos tocaram minha próstata, tentei fechar minhas pernas em reflexo mas a mão do loiro estava lá me mantendo firme. - Você é muito teimoso sabia?

Subiu novamente e seus lábios tocaram os meus, mas não me beijaram, posicionou seu membro em minha entrada e eu soube que iria gemer alto quando o loiro entrasse, levei minha mão até a boca novamente.

Bakugo - Não... Tira. - Eu iria relutar quando retirei minha mão mas ele me cortou e eu sabia que estava ferrado. - Bom garoto.

Ele estocou sem aviso e eu não consegui conter o gemido alto que rasgou minha garganta, seu sorriso malicioso o denunciava, era isso que ele queria desde o começo.

Estremeci revirando os olhos sentindo seu membro indo fundo dentro de mim. Era lento e torturante mas aquele loiro sabia como me foder direito.
Mordi o travesseiro não conseguindo conter os gemidos quando o Bakugo acelerou as investidas.

Sua pelve batia contra minha bunda e o som era quase uma sincronia com os sons que escapavam da minha boca. Não iria aguentar isso por muito tempo mas ele sabia disso e continuou com as estocadas firmes.

Gozei sobre o colchão chamando o nome do alfa que se retirava mais uma vez do meu interior, senti o líquido espesso em em minhas costas, agora não teria escolha a não ser tomar um banho. Tanto pelo suor quanto ao sêmen em minha pele.

Se eu disser que nunca acordei melhor do que hoje não seria exagero, o loiro estava com o nariz próximo ao meu pescoço e seu braço rodeava minha cintura. Poderia ficar naquela conchinha o resto do dia.

Forcei meu corpo contra minha vontade saindo debaixo do braço alheio mas seu dono me puxou de volta.

Bakugo - Eu vou te levar. - Disse ainda de olhos fechados.

Izuku - Não disse que ia embora.

Bakugo - Nem precisa. - Ele brincou, não é possível que ele consiga me ler tão bem.

Não demoramos muito, minha vergonha voltou à tona quando fui me vestir e o loiro me viu nu mais uma vez.
Saímos do quarto e enquanto o bakugo andava tranquilamente pela recepção eu estava com a cara no chão, vermelho como um tomate.

Andamos mais um pouco até o carro em que o loiro supostamente me levaria para casa ontem à noite, não vou negar que senti falta da moto, mas em todo caso estou indo finalmente para casa.

Bakugo - Entregue. - Disse o loiro quando paramos na calçada em frente a minha casa.

Izuku - Obrigado Kacchan. - estava prestes a me virar e ir embora quando sua mão tocou meu pulso.

Bakugo - Fica com isso... - Me entregou uma jaqueta preta, seu cheiro ainda estava forte nela. - Caso seu cio volte e você não esteja em casa.

Izuku - Eu não poss- Iria protestar antes de ser cortado.

Bakugo - É só um presente temporário, depois eu pego.

Izuku - Mas... - O loiro sorriu e entrou no carro e sumindo de vista mais uma vez naquela esquina.

Olhei bem para a jaqueta preta em mãos, aproximei a peça do meu rosto e inalei o cheiro do alfa nela, não vai ser temporário...

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C

apítulo pequeno mesmo porque eu não tô com um pingo de criatividade sequer, ainda por cima TÔ NO TRABALHO!!!
O importante é que entreguei mais um capítulo e provavelmente no próximo vocês queiram me matar, mas é sobre.

Um xero na testa do cês 😚

𝙋𝙡𝙚𝙖𝙨𝙪𝙧𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora