Kacchan!

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Capítulo sem revisão, andamento e diálogos deploráveis. Resumindo... Tá horrível, um enorme mar de fezes. Obrigada. 😃

-Pleasure-

Izuku

Não sei de onde encontrei forças para sair e puxar o loiro debaixo da moto, seu pescoço sangrava e sua respiração fraca, eu entrei em desespero. Ainda mais quando não reconheci os homens que chegaram em um carro.
Fui arrastado para longe do loiro enquanto me debatia na inútil tentativa de me soltar..

Izuku - KACCHAN! - Gritei pelo Bakugo várias vezes sentindo minha garganta arder, mas ele não acordava.

Fui jogado dentro do carro, senti minhas costas baterem contra o estofado do banco com força, desmaiei com um soco em meu rosto.
Poderia chamar a cena de nostálgica, meus braços mantidos presos e uma mordaça em minha boca.

Dessa vez fui jogado num quarto escuro e vazio, a breve luz que vinha das frestas da porta era a única coisa que iluminava o espaço, estava jogado no chão gelado a visão ainda turva enquanto olhava ao redor, meu rosto doía pelo golpe de antes. Forcei meu corpo me obrigando a sentar no chão, procurei o loiro em cada quina do cômodo sentindo as lágrimas pesarem quando não o vi.

Diferente da outra vez, não estava com medo, a preocupação era quem me acertava com uma dor no peito e o gosto amargo em minha boca. Me afoguei em meu próprio choro até que a porta foi aberta e um homem alto, um beta, olhou para mim.

- Sardas? - Sua risada ecoou pelo cômodo. -Se não fosse pelo seu corpo você já estaria morto, anda! - Levantei rapidamente ignorando seu comentário e o segui, passamos por um espaço enorme e incrivelmente vazio até chegarmos à uma porta. - Alguém virá te buscar moleque, apenas obedeça ou sua cabeça já era.

Olhei em volta sentindo o calafrio embrulhar meu estômago, havia sangue pelo chão e outras pessoas espalhadas pela sala, as presenças e expressões de medo tomavam o vago espaço, preenchendo a falta de móveis. Não havia janelas, um réplica do antigo cômodo, porém maior e com pessoas que provavelmente eram ômegas.
Esperei em silêncio no mesmo lugar em que parei, não sei o que aconteceu ali, mas não quero que meu sangue seja mais um dos que foram espalhado pelo chão.

Suspirei, pesado demais para chamar atenção de alguns presentes, me policiei decidindo que seria melhor ficar em silêncio.
Me permiti observar as pessoas em volta, e sim, todos eram ômegas, eu já sabia o que isso significava e o que iria acontecer, só me restava esperar, de preferência que não me chamassem ou que o loiro chutasse aquela porta e entrasse aqui... Por coincidência a porta foi aberta, mas infelizmente não era quem eu esperava.

- Você. - Seus olhos me encararam, não era o mesmo cara de antes. - Por aqui.

Prontamente o acompanhei e me mantive ao seu lado, tudo parecia ser guiado por corredores longos e confusos, poderia lembrar um labirinto se não houvesse a ridícula quantidade de portas.
Paramos em frente à uma em particular, era grande e tinha destaque entre as outras, sem muitos exageros, não parecia um bom sinal. O beta ao meu lado empurrou a madeira pesada e olhou para mim, entrei me deparando com a sala iluminada e o beta que me observava.

- Izuku Midoriya... - Sorriu fraco. - Você me deu bastante trabalho sabia?

Izuku - O que quer comigo?

- Conversar, apenas isso por enquanto. - A falta de uma presença ali e seu sorriso falso me incomodavam constantemente. - Seu pai me falou muito sobre você...

𝙋𝙡𝙚𝙖𝙨𝙪𝙧𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora