O Passar Do Tempo

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Depois de fazer aquelas descobertas, eu tentei procurar mais informações, mas foi inútil

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Depois de fazer aquelas descobertas, eu tentei procurar mais informações, mas foi inútil. Não achei mais nada.

Eu não tive outra opção senão continuar procurando enquanto cuidava da propriedade.

Cedrick continuou suas aulas, e eu consegui que ele fizesse bons amigos.

Havia 2 marqueses, 3 condes e 6 barões como vassalos do Grão-Ducado e enviei convites para que as crianças visitassem a propriedade e fizessem amizade com ele.

Exatamente como eu imaginava, todos ficaram desconfortáveis e incomodados quando fui apresentada como sua esposa. Mas com a breve explicação da ordem do imperador, entendiam e relevavam.

Cedrick se deu muito bem com os outros meninos, e eu fiquei feliz por ele se abrir.

O mordomo sorriu para mim quando viu minha expressão de quem estava quase tendo uma explosão de fofura enquanto as crianças brincavam.

–Eles são adoráveis, não são, minha senhora?

–Sim, Sir Danwin. São a coisa mais fofa do mundo.

A bola que eles estão jogando rola para perto do meu pé.

–Eu fico feliz de ver o senhor se abrir. Ele tem problemas de confiança, para dizer o mínimo.

–Eu entendo. Os parentes dele... Eu nem posso dizer o que penso no íntimo desses ladrões aproveitadores, porque sairíam palavras que não devem ser ditas perto de crianças.

–Felizmente, graças a Grã-Duquesa Vossa Graça está se abrindo. Fico feliz que ele tenha alguém para confiar.

–Eu também. Essas amizades de sua idade serão importantes para ele, principalmente quando eu for embora daqui.

Cedrick, que pega a bola que está ao meu lado, a deixa cair quando escuta isso.

–Lisa, você vai me abandonar também? -ele pergunta, devastado.

Eu bato na minha testa, não acredito que ele ouviu isso.

–Eu não vou te abandonar, Cedrick, pois você precisa de mim. O que eu iria explicar é que talvez eu tenha que ir embora quando você crescer e puder cuidar das coisas sozinho, é isso.

–Por que você iria embora?

–Bom, quando você for um adulto, você terá obrigações com o Grão-Ducado. E ter um herdeiro será a principal delas. E você obviamente quando crescer vai precisar de uma menina de sua idade, não é? É claro que você não vai poder ter um herdeiro comigo.

–E por que não? Você não é a minha esposa?

–Bem, não será possível, porque...

Eu definitivamente não vou explicar a história da cegonha e como bebês nascem para esse menino, vai ser no mínimo constrangedor. Vou ter que pedir a um homem adulto que explique essa parte.

Às vezes eu esqueço que essa é uma história de classificação para maiores, portanto os personagens fazem "aquilo".

Vou sair pela tangente dessa situação constrangedora.

–Por que você não vai precisar de mim. Então você vai conhecer uma menina bem legal que vai te fazer feliz. E como eu quero que você seja muito feliz, eu vou sair daqui para que não se sinta preso só por gratidão. Sabe que eu me importo muito contigo, não sabe, Cedrick?

Ele concorda com a cabeça, mesmo tendo a expressão ainda triste.

–E quando a gente se importa, não existe nada que não façamos pela outra pessoa, não é verdade? Então não se preocupe. Não vou embora tão cedo. Só quando você quiser, eu prometo.

–E se eu quiser que você fique para sempre?

A única coisa que consigo pensar é...

"Já sei que não vai querer, pobre menino."

–Bem, então veremos quando você for maior. -eu digo, dando uma risada nervosa e acariciando seu cabelo.

Ele parece se tranquilizar com isso, o que alivia minha mente.

Ufa!

É só esperar ele crescer e a princesa Katherine entrar na sua vida, e então vou poder respirar aliviada.

Enquanto isso, o tempo passou sem que eu percebesse.

Foi tão rápido!

Cedrick já estava com 14 anos.

Eu tentei descobrir mais coisas sobre a Ampulheta Primal e o Senhor Das Trevas, mas as informações eram muito escassas, infelizmente.

Mas, em meio a minha frustração com isso, uma boa notícia.

–O Grão-Ducado se recuperou financeiramente! -eu fico incrédula quando leio o lucro que a última venda de gado deu no leilão.

Ah sim, o gado daqui era pequeno, mas era de alta qualidade. As vacas davam mais leite que o normal e a carne era especialmente saborosa, além disso era muito raro ficarem doentes, portanto era um gado especialmente caro.

Os leilões de cabeças de gado foram realmente muito úteis na recuperação do dinheiro roubado da nossa propriedade.

Eu senti que isso merecia um banquete de comemoração.

Dessa vez foi uma coisa só para mim, o Cedrick e os empregados do Grão-Ducado, pois finalmente era um respiro da tensão de tanto tempo apertando os cintos e cortando gastos para sair da linha de perigo da falência.

A garantia de que seus empregos e salários não corriam mais riscos trazia um sorriso a todos.

A comida e a bebida foram distribuídos e todo mundo exalava alegria.

Então percebi que um certo alguém havia bebido vinho. E exagerado.

Foi só eu tirar os olhos um minuto...

–Cedrick?

Ele me abraça pela cintura, encostando a cabeça nos meus seios.

‐Você cheira tão bem... -ele comenta.

Eu fico pasma e peço ajuda para levar ele para o quarto.

É, vinho só depois dos 30 anos para ele e olhe lá.

–Você não acha que vou deixar que vá embora daqui, acha? -ele diz, com um brilho esquisito nos olhos.

–Okay, vou usar a palmatória em quem te deu esse vinho. -eu digo, preocupada.

Quando consigo ajuda para levá-lo para o quarto, estranho a interação que tive com ele.

–O que será que deu nesse menino? -indago para mim mesma.

–Puberdade! -diz o mordomo atrás de mim.

–Puberdade! -diz o mordomo atrás de mim

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𝗖𝗼𝗺𝗼 𝗦𝗼𝗯𝗿𝗲𝘃𝗶𝘃𝗲𝗿 𝓐 𝓤𝓶 𝕽𝖔𝖒𝖆𝖓𝖈𝖊 𝕯𝖆𝖗𝖐Onde histórias criam vida. Descubra agora