Giovanna sempre esteve rodeada de arte e vive dela. Alexandre tem a felicidade de ser presentado por ela.
Dois artistas unidos por uma única coisa. A arte.
"Há diversas artes de pintores renomados, em vários lugares ainda mais belos, mas nada compar...
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"Basta só alguns segundos para magoar alguém..."
Sendo entregues a luz do dia que amanhecia e invadia o quarto de Alexandre, o mesmo despertou tendo envolta dos seus braços a obra de arte mais linda do mundo.
— Bom dia, namorada! — Alexandre disse despejando beijos por todo o pescoço dela.
— Hum... bom dia, namorado! — resmungando virou o rosto para ele o presenteando com um selinho e logo em seguida se virando para ele.
— Vamos levantar? Vou preparar um café bem gostoso pra gente e depois vamos para o museu.
— Eu já disse que te amo? — ela amava quando ele fazia o café da manhã deles.
— Já, mas pode repetir sempre!
— Pode deixar!
Antes do café, tomaram um banho juntos, se trocaram e logo em seguida se dirigiram para a cozinha, onde o café foi feito com uma energia e alegria diferente. Alexandre pegou Giovanna três vezes olhando para o anel que adornava seu dedo anelar direito e sabia que durante o dia iria ver essa imagem por muitas vezes.
Assim que tomaram o café e arrumaram tudo, foram em direção ao museu. Era o antepenúltimo dia de Thomas perto deles e Alexandre contava os dias para ter o prazer de não vê-lo nunca mais.
A manhã correu tranquila e no mesmo horário de sempre, Alexandre foi bater ponto na investigação para ter atualizações da mesma.
Giovanna sabia que toda vez que ele saia da sala era para saber sobre as imagens das câmeras e ficava ansiosa para saber se ele sabia de algo.
Enquanto Alexandre caminhava pelo longo corredor, ouviu de longe um choro baixo e um soluço descontrolado. Preocupado com a pessoa que até então não sabia quem era, seguiu o choro.
Atrás de uma pilastra e sentada no chão viu Catherine no meio de lágrimas gordas e choro compulsivo. Mesmo ele ainda desconfiado que a autora do plano contra Giovanna tenha sido a francesa, seu lado humano e empático falava mais alto.
— Catherine? — a chamou.
— Ah, oi, Alexandre! — assim que olhou para ele tentou secar as lágrimas que insistiam em cair.
— O que aconteceu? — perguntou se abaixando na altura dela.
— Nada! Não precisa se preocupar, eu sei que você está ocupado. Tá tudo bem!
— Catherine, claramente não está tudo bem com você. — ajudou a mesma a levantar do chão.
— Você tem razão! — chorou mais ainda. — Minha avó... Descobrimos que ela está muito doente e pode morrer a qualquer momento.
— Sinto muito!
— Ai, Alexandre! — o abraçou pegando o mesmo de surpresa. — Está sendo muito difícil.
