•°•°Narrador°•°•
Pela manhã, no dia seguinte, uma terça- feira, Frank estava agitado e preocupado, e a garota que passara o resto da noite lendo e procurando algo que explicasse o que vira noite anterior, começava a questionar-se, se o que vira era mesmo real.
- Devo chegar atrasado para o jantar. - avisou Frank - vou ajudar numa investigação em Seattle, a algumas horas daqui. - a garota assente. Por mais que seu cérebro quisesse saber mais e algo dentro de si quisesse ver aquele animal de novo, seu dia tinha acabado de começar e tinha de ir para o colégio.
Como na maioria das vezes, o tempo está chovendo ou nublado, poucas são as vezes que o sol esquenta as cabeças, hoje escolheu chover. O que não a incomodava muito. Mas o que a incomodara era Cole que não parava de falar, nem por um segundo.
Os Cullens, se agrupavam no canto do estacionamento. Maisie só os viam durante os intervalos e saída, por serem um ano mais velhos, achava-os estranhos, principalmente porque estavam a encarando, e por incrível que pareça, mesmo sendo aluna nova, somente eles e Bella a encaravam.
- soube do tsunami de desaparecidos em Seattle? - perguntou Cole, junto as garotas, caminhando para dentro do colégio. - suponho que sim.
- estão mandando nossos policiais para ajudar, assim não chegam aqui. - comentou Bony. - como seu pai, não é? - a garota assentiu. - minha mãe também.
- de qualquer forma, vou ficar mais alerta do já fico, e você também, principalmente porque mora perto daquela floresta. Deveria ficar longe dela. - comentou Cole.
- claro. - concordou a garota.
Claro que ela não o ouviu, Principalmente Maisie que tem tendencia a teimosia.
Ao raiar o brilho da lua lá estava ela, andando pela floresta novamente.
Os uivos, naquela noite, apareciam em meados, mais do que conseguia contar. Enquanto se concentrava em ouvi-los, algo veloz fez-se vulto ao seu lado, não o viu, mas sentiu. Com vontade de saber do que se tratava aquilo, a garota tentou ao máximo seguir em sua direção, mas, alguma coisa, ou de fato alguém, forte a pressionou contra umas das árvores.
- O que está fazendo aqui? - perguntou um rapaz alto, sem camisa, sua pele era quente, muito quente, mais do que qualquer humano. Quando Maisie o olhou notou de quem se passara, o garoto daquele dia, o dos olhos raivosos, o que causara impulsa a ela. Outro uivo ecoou, o que o fez ficar mais nervoso. - acho melhor você sair da floresta. - mandou ele.
- Não estou afim não - confrontou-o a garota.
- Não é seguro andar por aqui sozinha. - de repente, outros vultos passaram por cima das árvores. Deixando o rapaz com a respiração acelerada, e seu corpo ainda mais quente, mas, em nenhum momento desviaram os olhares raivosos. - saia da floresta agora Brooke. - voltou a ordenar. A garota sentia sua ordem queimar em sua espinha, como se ele realmente mandasse sobre ela, mas lutava contra essa ordem, mais forte do que uma ordem de qualquer autoritário e antes que a garota pudesse o responder, um grito.
- Jacob! - uma voz fez o se virar, junto a voz, garotos, os mesmos que estavam com Jacob na floresta, e Paul, tentando se esconder na escuridão.
Perguntas se fizeram em sua cabeça naquela noite. Quem era aquele rapaz, Como sabia o seu nome e O que adolescentes fazia na floresta anoite? Bom, não devemos julgar. Afinal, nossa protagonista também estava lá, não?
Durante a tarde, no dia seguinte, preste ao anoitecer por volta das sete.
Frank havia de voltar ao trabalho, o que significava que Maisie ficará sozinha o resto da noite.
Sozinha em casa, a garota se aproximou da janela do quarto e por ela observou a escuridão imensa que se estendia do lado de fora. Mas algo chamou-a atenção, naquele breu, o lobo, supôs ser o que vira anteriormente, estava parado a encarando, ao longe. Fechou as cortinas, deixando o que estava lá fora, para fora, deitando em sua cama, na tentativa de esquecer a imaginação fértil que desenvolveu durante esses poucos dias.
Depois de alguns minutos de sono, Maisie se remexia na cama, como alguém em um pesadelo, puxando os lençóis para perto de si, quando sentia um frio avassalador, mas o afastava, em questão de segundos, quando um calor tenebroso a assolava, sentia seu coração acelerar, e a cada batida, seu corpo queimava, como se estivesse caído em água fervente e logo depois em água completamente congelada, sua respiração estava acelerada, como se estivesse corrido uma maratona por dias, sua cabeça, sentia que iria explodir a qualquer minuto. Mesmo sentindo todas essas coisas, a garota caminhou em direção a pia da cozinha, pegando um copo, contendo água, pois sentia sua boca como um deserto. Parada em frente a janela da pia, via a tempestade de neve que caia do lado de fora, parecia querer levar o mundo com ela, mas Paul havia falado que não era época de neve, e atentando mais sua visão, avistou o lobo e o copo que segurava se quebrou, quando Maisie sentiu a forte dor de cabeça novamente. O olhar do lobo a convidava, como se ele fosse a saída de toda aquela dor.
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Crepúsculo - Vida e Morte
Фэнтези°•Dizem que a vida é para quem sabe viver, mas a vida é como um livro, cada dia uma nova página, a cada hora um novo texto, a cada minuto uma palavra e a cada segundo um "sim" ou "não" pode mudar a história.•° °•Maisie Brooke, uma garota de dez...