CAPÍTULO XVII

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•°•°Maisie°•°•

- Oi – disse adentrando na casa dos Cullens.

- Maisie, esse é Amun. – Carlisle presentou um homem mediano, seus olhos não eram como os dos Cullens, eram vermelhos, tinha com cavanhaque levemente arrumado, seus cabelos continha alguns fios brancos. – ele é líder do clã egípcio. – Amun acenou sua cabeça em apresentação, fiz o mesmo. – e essa é sua companheira, Kebi – a moça, com peles claras e cabelos grandes, pretos e encaracolado, era muito linda. – vieram para ajudar, com o seu talento.

- era a ajuda que esperávamos. – comentou Alice, tinha visto em uma de suas visões.

Era a ajuda que eu esperava, a ajuda que eu precisava, mas existia sacrifícios.

- terá que ir com ele ao Egito. – informou Carlisle.

Já não tinha nada que me segurasse em Forks, não tinha nada a perder, por que não ir ao Egito e me tornar o que tenho que ser? Mas não era o que minha loba queria, de fato, não era.

    •°•°Narrador°•°•

Havia passado dois dia desde o casamento.
Os garotos e Leah, jogavam futebol na areia na praia. Um pouco distante, de um lado da praia, algumas mulheres esperavam por eles, do outro lado, Jacob, Seth, Paul e Embry conversavam. Maisie os observava de cima das árvores.

- Jack, você acha mesmo que consegue matar Bella, se ela virar vampira? – perguntou Seth, receoso.

- não, mandaria um de nós e depois guardaria rancor. – informou Leah se juntando, após uma pausa do futebol.

- cala a boca Leah. – ordenou Jacob nervoso.

- qual é? Relaxa. Nem foi por ela, que voce sofreu um imprinting -  a raiva do garoto aumentou só por lembrar.

- eles parecem felizes – Seth dizia, olhando para os garotos juntos as mulheres.

- alguns tem sorte, eu acho. – comentou Embry.

- sorte? – questionou Jacob. – a verdade é que, nenhum deles tem vontade própria e o pior de tudo, é que o genes deles, diz que são felizes assim.

- eu acho que qualquer felicidade é melhor do que ficar sofrendo, por alguém que não pode ter. – comentou Leah.

    O pensamento da garota, após ouvir toda a conversa, foi invadido pelos sentimentos de Jacob. Ele pensava em Maisie, mas não do jeito que ela esperava, não do jeito que que ele pensou naquele momento do casamento, não do jeito que Paul pensava.

    Era apenas esses segundos que ela se permitia ficar com a matilha, mesmo que ao longe, já não patrulhava com eles, não ficava na casa de Emily, não ia a reuniões ou momentos livres, como na praia.

°°°°

•°•°Maisie°•°•

Ouvia Paul se aproximar de casa, rápido e questionante, a casa, que agora era vazia, contendo as lembranças, tristeza e as malas, semi prontas, na sala.

- Paul. – disse, abrindo a porta da frente, antes que o mesmo chegasse.

- oi, não vai aparecer na reserva hoje? – perguntou ele.

- não. – respondi – estou ocupada.

- vivendo sua vida como vampira?

- não é isso que vocês me consideram agora? - o carro de Alice, tirou nossa atenção, estacionando em frente a casa.

- está pronta?! – perguntou ela empolgada, ainda saindo de seu carro.

- pronta para o que? – quis saber o garoto. Alice, mesmo sem sua resposta, percebia o nervosismo em meu rosto.

- você vai, não é? – disse Alice. – você tem que ir. Eu vi isso!

- alguém me explica? – pediu Paul.

- um amigo de Carlisle, vai ajuda-la com o talento. – disparou Alice, antes que eu pudesse falar.

- e para que as malas? – perguntou após notar, entre a porta semi aberta, minhas malas, quase prontas, ao lado do sofá.

- para que se usa malas? – Alice perguntou, sarcástica.

- mas a casa dos Cullens não é tão longe – seu rosto de interrogação mudou, quando finalmente percebeu. – se não na casa dos Cullens, aonde?

- em um dos clãs fora da cidade. – respondi.

- você não pode ir. – suspirei, questionante.

- pedi alguma autorização?

- desde que ganhou o sangue de um frio, tem agido mais como eles do que com o outro sangue que corre em suas veias.

- o sangue frio não me excluíram, não tentaram me matar, não esconderam algo importante, ao contrario do sangue quente, que a principio já pertencia a mim.

Ainda não havia superado o clima que se instalou entre mim e Paul, o silencio e as brigas eram os maiores assuntos entre nós. Não queria culpa-lo, mas, de certa forma, ele estava manchado de um pequena parte da culpa.

Crepúsculo - Vida e MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora