CAPÍTULO XI

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•°•°Maisie°•°•

Minha boca salivava, sedenta por algo, os sons ficaram intensos. As imagens continuavam em meu celebro e com elas o sentimento de preocupação de Jacob.

- eu não estou entendendo. - comentei.

- sinceramente, nem eu. - acrescentou o médico. - nunca vi nada como voce. Tenho uns amigos fora da cidade, posso ver o que encontro. - disse ele arrumando sua maleta. - voltarei o mais rápido que conseguir.

- e o que eu faço? - perguntei.

- terá o apoio dos vampiros. - respondeu ele. - mas receio que poderá voltar para casa. - seu olhar rodou para os membros do conselho, como se pedisse confirmação.

Não poderia voltar para casa, Billy inventou sobre uma tradição da tribo que eu, supostamente, iria participar. Fiquei, pelo resto do dia, em isolamento, os membros do conselho não quiseram me ter com os lobos, eu sou uma ameaça, e até então, desconhecida.

Trancada, numa das casas que me cederam, sentia minha boca mais seca do que o deserto, meus olhos já estavam em sua tonalidade normal. Poderia sair a qualquer momento daquela casa, mas prometi ficar, seria bom não ter o sangue de pessoas inocentes em minhas mãos e me tornar como os frios.

- você está bem?! - gritava Paul, era o único que estava ali, do lado de fora.

- preciso de mais água. - informei, tomando a ultima gota.

- essa já é a decima. - sua voz soava preocupado. - como está a mordida? - ninguém, além daqueles que vi quando acordei, me viram depois do ocorrido. E para essa pergunta, Jacob não havia informado nada.

- me curei. Estou aqui apenas por precaução. - tentava parecer o mais normal, apesar do nervosismo que sentia, através dele.

- nunca, nuca havíamos de ficar trancados por precaução, depois de se machucar. O que é que voce não está me contando?

- Paul. - chamou a voz de Jacob.

- Jacob. - disse ele.

- Sam está chamando todos na casa de Emily. - o garoto sentiu Paul relutante em me deixar. - eu fico com ela.

Poucos segundos depois, fui posta as lindas cores do por do sol.

- você está bem? - perguntou ele, tentando não olhar em meus olhos.

- estou. - seu nervosismo me irritava, estava tenso, não havia se resolvido com Bella, o casamento, o imprinting, que não ia embora, e algo a mais, que não entendia o que seria.

O silencio se estalou até Jacob me levar ao outro lado da floresta e vermos a casa da família de vampiros. Ficarei sobre os cuidados deles, porque, aparentemente, sou uma deles.

- como se sente? - perguntou a simpática e alegre Alice, adentrando a sua casa em direção a sala, junto a mim.

- não aguento me encher de água e não me saciar.

- é porque não é de água que voce precisa. - informou Jasper. Jasper ficou para que controlasse minhas emoções, com seu talento que meramente me explicaram, caso me descontrolasse, enquanto os outros caçavam. - mas não precisa ser necessariamente de humanos.

- e ser como vocês?

- não temos certeza, mas quando Carlisle voltar com a resposta, saberemos.

- Carlisle? - disse Alice. O médico adentrou as portas com o semblante nada amigável, isso significaria algo ruim, para mim.

- o que encontrou? - quis saber, mesmo sabendo da resposta.

- nada. Não há nada que fale o que voce se tornou. - respondeu ele.

- então o que faremos? - perguntou Alice. - minhas visões ainda continuam bagunçadas em relação a ela.

- mas suas visões não funcionam com lobos. - comentei.

- metade de você a faz funcionar.

Com nenhuma resposta das perguntas que surgiam em minha cabeça e na de Carlisle, o médico optou para que me estudasse e ver no que conseguiria fazer com esse novo dom, como diz ele.

Enquanto isso, minha vida viraria de ponta cabeça e depois desabaria á minha frente.

Crepúsculo - Vida e MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora