Phantheon Arcanus

𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟒. - 𝑨 𝑽𝒆𝒏𝒕𝒂𝒏𝒊𝒂 𝒆 𝒐 𝑳𝒂𝒅𝒓ã𝒐 𝑰𝑰

Continuando os últimos acontecimentos...

𝑷𝒐𝒗𝑶𝑵

A vista vinda pelo vasto campo é até mais agradável que o nevoeiros das montanhas tirando o ponto que eu tenho que andar mais do que o normal principalmente quando eu estou procurando alguém e caso se pergunte Keylan é o máximo que precisa saber normalmente as pessoas não gostam da continuação dessa conversa então se quiser saber mais vai ter que esperar.

Enfim, eu diria que são por volta das 14:00 por conta do sol que me faz derreter desses trapos de couro pelo menos eu consegui trazer uma quantia boa de agua fresca impedindo que eu morra de sede nesse vale gigantesco, a minha volta eu só vejo empilhados de arvores de pinheiro gigantescas e enormes montanhas ao fundo então pode se dizer que o ambiente é cercado e fechado pela própria natureza bela e colorida e sinceramente toda essa natureza me irrita o suficiente pra pensar em largar de mão essa caça mas se eu fizesse isso a Mia iria arrancar minha cabeça, oque aquela mulher tem de pequena tem de furiosa.

Acho que já fui rabugento o suficiente no caminho pra cá então não posso dar pra trás agora, bem a terra mesmo que com uma grama alta da pra se perceber uma movimentação recente aqui pelos rastros de patas e botas que deixam visivelmente suas marcas na lama um pouco seca, aparentemente choveu recentemente então o cheiro é bem escasso e isso piora bem a situação. Então oque me resta entender é o caminho que aquela coisa fez sem me atentar a outros sentidos, mas eu acho que não vou ter muita dificuldade a leste de mim eu consigo ver algumas arvores derrubadas e quebradas ao meio pelo visto a coisa veio por aqui.

Erguendo minha mochila de couro preto em minhas costas eu retiro duas laminas azuis e as embainho com força e corro rapidamente em direção a suposta pista do rastro da minha caça, o cheiro de sangue é forte cada vez mais que me aproximo daquele local e logo consigo ouvir alguns sons de animais assustados pelo visto eu tinha realmente achado a pista certa. Mas me surpreendo com algo a minha volta, uma pequena quantia de fumaça um pouco depois das arvores derrubadas, adentrando mais a floresta fechada eu me atentava a pequena penumbra emitida pelo cerco das arvores e acendia uma pequena lamparina amarrada em minha cintura, e enquanto eu tento me aproximar da fumaça que continuamente fica mais forte a cada passo que eu me aproximo e a mesma fumaça é acompanhada pelo cheiro de queimado forte de tecido e sangue fresco.

Depois de alguns minutos eu consigo testemunhar de onde exatamente vinha toda aquela confusão, pequenos chalés encostados próximos a uma gruta totalmente destruídos e inundados por sangue humano. Minha visão se aproximava e conseguia sentir um nojo enorme, algumas pessoas dilaceradas, corpos amassados ao chão e uma risada agoniante de se ouvir no meio daquilo. Ao olhar pra cima eu via com meus olhos atentamente quem emitia aquela risada que parecia mais um deboche de quem havia sido morto brutalmente, totalmente nu e encharcado por sangue e lama um brutamonte gigantesco e musculoso de mais ou menos 8 metros de altura em minha frente, sua pele era cinza com manchas pretas além de seu corpo totalmente sem pelos as suas veias dos braços pareciam saltar pra fora de forma agoniante e aterrorizante.

Por estar sem vestes dava pra ver o corpo inteiro daquela aberração suja pelo sangue daquelas pessoas que haviam perdido a vida, e parecendo se esbanjar como troféus ele esfregava o restante da carne das vitimas em seu corpo como um completo neandertal.

Keylan: - Sinceramente, vocês gigantes me dão a cada dia mais nojo. - Dizia com um ranger de dentes forte e erguendo as laminas horizontalmente a minha frente enquanto arqueava a coluna como um corte.

Gigante:- HO Ho Ho - Enviaram mais um caçador? Ho ho ho, já que demorou tanto assim por que não me deixar terminar minha refeição ho ho ho. - Parecia ter me visto muito antes do que eu pensava, e ainda me respondia com um sarcasmo irritante.