Caiu de paraquedas aqui? saiba que plágio é CRIME!
Yasmin, toda querendo ser escritora, cruza o caminho do Braga, o cara lá do morro. Ela, no rolê de achar ideias pras histórias, se joga num mundão desconhecido ao conhecer o Braga. A parada fica doi...
Pô, mano, esses dias tão osso, a parada tá maluca. Desde o niver da mina, ela nem me dá ideia, e esse findi vai rolar baile até o amanhecer. O X9 que meti entre os canas disse que não vão invadir até recuperar os caras, mexer com os meus tem consequência.
Ainda não caiu a ficha que minha mãe voltou pro morro, mas tô de boa com isso agora, nem vou matricular minha irmã no final do ano, só no próximo mesmo. Se tudo der certo, final de ano é em Búzios.
Tava indo pra casa cedo pra almoçar com a dona, subi na moto e bora pra goma.
Chegando em casa, a mãe na cozinha, mexendo nas panelas. Ela sorriu, mas os olhos entregavam preocupação.
- Filho, a gente precisa conversar - ela disse, enquanto eu largava a blusa no ombro. Sentamos, o cheiro do almoço no ar.
- Qual é, mãe? - perguntei, ansioso.
Ela respirou fundo antes de soltar os podres.
- Quando voltei pro morro, não foi só saudade. Tem coisas do passado que você precisa saber. Tive medo de contar antes, esperei um pouco.
As palavras dela ecoavam, descobri traições, lealdades e desafios que a família enfrentou.
- Isso muda tudo - murmurei, olhando pra mãe, incrédulo e entendendo.
(dias depois)
Noite de baile no morro fervendo. Entre risadas e batidas, busquei respostas pros dilemas que mexiam comigo. No canto escuro, o X9 que coloquei entre os canas.
- E aí, irmão, que que tá pegando? - perguntei, tentando entender o jogo.
Ele olhou ao redor antes de sussurrar.
- A parada tá tensa, mano. A decisão que tu tomou vai afetar todo mundo aqui. Precisamos ficar ligados.
A noite avançava, revelando reviravoltas. O baile virou palco de escolhas difíceis, linhas entre lealdade e traição mais finas do que eu pensava.
- Que tá acontecendo? - perguntei tenso, buscando entender.
- Os caras tão envolvidos com outra favela, tentei descobrir, mas foi missão falha. A gente precisa ficar ligado, entendeu? Vai ficar feio pra nós.
Aquelas palavras ecoaram, aumentando a tensão. Decidi agir com cuidado, buscando infos cruciais nas sombras do baile.
- Fael, Thzin, Cobra e Fp, sala agora. Quem ficar ajuda na vigia, tanto aqui no baile quanto na entrada do morro - ordenei ao chegar no camarote. Saímos de moto, vou resolver essa parada logo.
Na sala, clima tenso. Olhares sérios, expectativa no ar enquanto eu explicava a complexidade.
- A parada é séria, galera. Minha mãe voltou por um motivo além da saudade. X9 falou de outra favela, isso pode afetar todos nós.
Fael, Thzin, Cobra e Fp trocaram olhares antes de Fael falar.
- Precisamos saber com quem estamos lidando. Não dá pra ir às cegas - concordei, reconhecendo a sabedoria. Incerteza no ar, crucial entender a ameaça.
- Thzin, Cobra, varredura na área. Descubram sobre a outra favela. Fp, comigo, reforçar a segurança. E nada de bailes até resolver tudo!
Tarefas divididas, cientes que agir rápido é essencial. Saímos prontos para encarar o desconhecido que se aproximava.
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Badá, 30 anos
Bagulho do plano já tá pronto, só esperando a hora chegar, vou acabar com a raça do Braga igualzinho ele fez comigo. Eu falei que ia voltar e tô de volta nessa porra. Vou matar todos que ele ama bem na frente dele!
Enquanto a sede de vingança fervia, uma sombra do passado emergiu. O mano Miguel apareceu com um papo sinistro sobre os planos do Braga.
- Badá - Olhei pra porta e era o Miguel, com um olhar sério.
- Fala - Falei seco.
- Tudo certo no plano? - Miguel pergunta se sentando na minha frente, cara tenso pra caramba.
- Tá tudo nos conformes - Falei enquanto dava uma olhada nos papéis.
- Antes de seguir em frente, precisamos trocar uma ideia. Descobri algo que pode mudar tudo.
Ele me passou um envelope cheio de fotos e documentos secretos, mostrando que o rolê é mais louco do que eu pensava.
- Badá, Braga tá metido com uma parada muito maior do que a gente imaginava. Essas fotos e documentos mostram conexões perigosas. Precisamos ser cuidadosos.
- Maldito seja Braga! Eu sabia que essa vingança não seria simples. O que mais você descobriu, Miguel?
Miguel apontou pra uma foto em que Braga tava de papo com uma figura sombria, meio escondida.
- Isso é só a ponta do iceberg, Badá. Braga tá enroscado com uma gangue internacional chamada "Sombras Crescentes". Eles controlam paradas ilícitas pelo mundo.
A parada ficou tensa, e deu pra sacar que a gente precisava repensar o plano.
- Miguel, isso complica tudo. Precisamos agir com a cabeça, não podemos se apressar. Quem é essa figura na foto?
Miguel suspirou antes de responder.
- Não tenho certeza, mas pelo que consegui, é um líder influente dessa organização "Sombras Crescentes". Eles dominam o jogo do crime global.
- Isso é mais profundo do que eu imaginava.
- Só que tem um porém. Essas info a gente não tinha antes, veio agora. Braga nunca se envolveu com gangue grande assim, a gente sabe disso. - Encarei Miguel na hora.
- O que você quer dizer com isso?
- Talvez tenha um traidor entre a gente! - Eu bati com as mãos na mesa, peguei o radinho e já fui falando com os manos.
- Aí, quero geral ligado no morro todo! Tem traidor entre a gente! - Esse cara é um traste, mas dessa vez ele não vai sabotar meu plano de novo.
- Tem outra parada, se o traidor não tá aqui, pode ser que tá na polícia! Aqui é difícil infiltrar traidor, saca? O jeito mais fácil é pela polícia, que deve ter descoberto que alguns deles são corruptos.
A vibe era de desconfiança total, mas precisávamos manter a cabeça fria. O Miguel continuou:
- Badá, a gente precisa repensar esse plano. Não é só vingança pessoal, tem uma teia de paradas maiores envolvidas. Precisamos ser estratégicos, senão a gente se fode.
Eu concordei, ciente de que a situação era mais complexa do que eu imaginava. Era hora de agir com inteligência e descobrir quem tava de rabo preso.
- Tamo junto, Miguel. Vamos reformular o plano, ser mais espertos que essa galera. E, se liga, vamos descobrir quem tá nos traindo, seja da quebrada ou da polícia. Não vou deixar essa parada toda cair.
A conversa continuou, e a noite prometia ser longa. A vingança agora tinha que esperar, a parada era bem mais embaçada. Eu sabia que precisávamos lidar com isso antes de chegar no Braga.
