Caiu de paraquedas aqui? saiba que plágio é CRIME!
Yasmin, toda querendo ser escritora, cruza o caminho do Braga, o cara lá do morro. Ela, no rolê de achar ideias pras histórias, se joga num mundão desconhecido ao conhecer o Braga. A parada fica doi...
- Braga, vem ver isso! - Ele se virou pra mim e veio caminhando até mim. Dei o celular pra ele que logo pegou da minha mão.
A mensagem era: "Mais uma vez embosquei vocês, dessa vez vocês não conseguiram, pode esquecer Braga! Eu estou a um passo de vocês!"
- PUTA QUE PARIU - Braga quase jogou meu celular, eu peguei na hora da mão dele - Mudança de planos, enquanto não matarmos Badá e resgatarmos as meninas, ninguém volta pro morro! Th, manda mensagem pro informante, manda o papo pra ele, quero o Badá na minha mira até amanhã de noite!
Ninguém descordou de Braga, olhamos tudo, tava tudo silencioso. Braga quis dar mais uma garantia na casa, tinha algumas pistas de que as meninas estavam ali.
Eu conheço Braga desde a adolescência, e nunca vi ele chorar, quando deu uma olhada de relance pra ele o olho tava cheio de lágrima. Muleke tava sendo forte pra não chorar.
Voltamos para os carros e fomos para um lugar longe do morro e longe disso tudo, enquanto eu mantinha contato com o informante ficamos em um lugar sem perigo.
YASMIN BARBOSA 🥀
Depois que fomos forçadas a sair da suposta casa que estávamos. Eu e Maria fomos juntas, porém com o mesmo saco preto na cabeça, não tinha barulho, todos estavam em silêncio e isso me deixava nervosa.
- Maria, você está bem? - Perguntei, tentando sentir sua presença no escuro.
- Estou assustada, Yasmin. Não sei o que vai acontecer. - Maria respondeu com voz trêmula.
A incerteza pairava sobre nós, e eu só conseguia pensar em Braga e no que ele estaria passando para nos encontrar. Esperava que ele estivesse bem.
Enquanto éramos conduzidas, senti um frio na espinha ao ouvir vozes ao longe. Alguém discutia, e a tensão no ar era palpável.
- Maria, temos que ficar atentas. Algo está acontecendo lá fora. - Sussurrei para ela.
As vozes ficaram mais altas, e de repente, um estrondo ecoou. O carro pareceu parar abruptamente, seguido pelo som de tiros e gritos.
- O que está acontecendo? - Maria perguntou, mas eu também não tinha respostas.
De repente, a porta do carro se abriu, e fomos arrastadas para fora. A luz ofuscou nossos olhos, e quando me acostumei, percebi que estávamos em uma espécie de galpão abandonado.
- Vocês duas são um problema que eu preciso resolver. - Uma voz grave e ameaçadora ressoou.
Badá estava diante de nós, um sorriso sádico no rosto. Era o confronto que Braga tanto temia.
- Olhem só quem decidiu se juntar à festa! - Badá zombou, enquanto nos olhava com desprezo.
Eu olhei ao redor, tentando entender o que estava acontecendo. Badá parecia ter armado uma emboscada, e o clima tenso indicava que estávamos no centro de uma disputa perigosa.
- Você não vai sair impune, Badá. - Maria falou com coragem, apesar do medo evidente em sua expressão.
Badá riu, um riso cruel que ecoava no galpão vazio. Ele caminhou lentamente em nossa direção, revelando um olhar frio e calculista.
- Ah, querida, vocês duas são como iscas para atrair aqueles idiotas. E agora, vejam só, eles caíram direitinho na minha armadilha.
Enquanto Badá falava, eu tentava imaginar como Braga e os outros estavam lidando com a situação lá fora. Sabia que estavam arriscando tudo por nossa liberdade.
- Eu ainda não vou matar vocês, quero me divertir mais um pouquinho. - Riu sarcástico. - Vamos esperar a barra baixar, que levarei vocês para um lugar melhor que aqui.
- Chefe, já podemos ir! - Chegou o mesmo cara da primeira vez.
- Ótimo. Bom meninas vocês terão uma casa nova. Coloquem o saco nelas! - Badá ordenou e saiu. Na mesma hora colocaram o saco nas nossas cabeças, segurei firme a mão de Maria e fomos sendo empurradas.
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