Point of view Charlotte Austin
Mais que droga!?
Eu me amaldiçoava incessantemente desde que eu pisei os pés em casa, onde eu estava com a cabeça? Desde quando eu suncubia aos meus desejos carnais? Desde quando eu abaixava a minha guarda para pessoas desconhecidas? - Uma desconhecida que beija muito bem por sinal.- Balanço a cabeça expulsando aquele pensando, não, eu não poderia cometer aquele deslize novamente.
- Ok Charlotte, coloque a cabeça no lugar e esqueça oque aconteceu.- Digo para mim mesma.- Certo, é isso que irei fazer, não aconteceu nada, obsolutamente nada.- Falo tentando me convencer daquilo.
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- Char.- Escuto uma voz ao meu lado.- Baby .- Novamente escuto a pessoa me chamar e sinto um beijo em meu pescoço ser depositado.- Acorda bichinho preguiça.- Me mexo na cama, mais não abro meus olhos.- Acorda neném gigante.- A pessoa ri ao meu lado e sinto uma mão massageando a minha cintura, foi aí que abri meus olhos, mais os fechos assim que a claridade os atinge fortemente.
- As cortinas.- Falo e sinto um incômodo em minha garganta por conta da rouquidão matutino, pigarreio pera fazer minhas pregas vocais " acordarem".- Fecha as cortinas, por favor.- Peço.
- Só fecho se você levantar, estamos atrasadas para a escola.-
- Ok, só fecha.
- Acordou de mau humor...de novo.- Sinto a cama mexendo, deduzo que a pessoa havia se levantando, por incrível que pareça, acabo sentindo a falta do calor de seu corpo e resmungo com aquilo.- Muito neném mesmo essa menina.
- Eu não sou neném.- Resmungo um tanto birrenta já abrindo meus olhos devagar, assim me certificando que não havia mais iluminação entrando no recinto, meus olhos caem na pessoa que estava ali, contemplando uma beleza estonteante, sinto meus lábios se abrirem em um sorriso largo.- Oi.- Falo e a menina vem em minha direção com um sorriso no rosto, não a reconheço, mais eu senti uma sensação de completude ao te-la ali, a morena sobe na cama e se joga contra meu corpo, rio com sua ação.
- Bom dia Nuuh.- Diz com a cabeça na curva do meu pescoço, a abraço sentindo a pele de suas costas na dos meus braços, seu corpo estava quente e eu podia sentir mesmo através do pano da coberta cobrindo meu corpo.
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Além Da Coroa
Hayran KurguEngfa Waraha, 27 anos, sempre fôra uma filha exemplar, se doava por inteira pela família, até mesmo depois da morte do pai, havia desistido de seus sonhos para focar no restaurante que, com muita luta, seus pais conseguiram construir, até que uma op...