Capítulo Seis

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Por que o álcool?...

A sigo por aquele grande restaurante, era um lugar bem luxuoso, parece que aqui o preço é bem salgado

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A sigo por aquele grande restaurante, era um lugar bem luxuoso, parece que aqui o preço é bem salgado.

Os lustres pendurados no teto fazia aquele lugar mais elegante, as pessoas em volta pareciam ser bem ricas.

Continuo a seguindo até chegarmos em uma mesa no canto do grande salão.

- olá princesa. _ o homem se levanta e puxa a cadeira para a mesma se sentar.

- me chame apenas de Elisa, por favor. _ ela parecia séria.

Ele me olha por um segundo.

- esse é o meu guarda-costas, espere lá fora. _ afirmo com a cabeça e saio.

Espero do lado de fora, onde eu estou posso ver onde os mesmo estão. Algumas mulheres que entraram me olha e sorri, devem estar achando que eu sou algum mafioso, com terno preto, quem não acharia?.

Olho onde os mesmo estão, o cara sorrir a todo momento, mas Elisa não. Ela passa a estar séria o tempo todo.

Percebo quando o cara coloca uma caixa pequena na mesa, Elisa pega e a abre. Ela sorri e fala alguma coisa. Paro de olhar, cruzo os braços e logo olho a hora no relógio.

- vamos _ passa por mim indo até o carro.

Tão rápido?

Entro no carro logo dando a partida.

- que maluco, você acredita que ele me pediu em namoro.

- o que? _ a olho

- a gente nem se conhece. Isso é obra da minha mãe, ela acha que eu estou encalhada, ela que pensa.

- e não está? _ a olho por um segundo logo sorrindo de canto.

- você acha? _ levanta a sombrancelha _ você não me conhece, ainda. Para o carro.

- aqui?

- sim.

Paro o carro e a mesma desce. Estamos em frente a uma vista linda para o mar encima de uma ponte. As luzes dos postes fazia o ambiente ficar mais natural. A estrada estava deserta no momento.

- olha como aqui é maravilhoso _ diz a mesma abrindo os braços e fechando os olhos. _ eu precisava desse ar. Por que quando eu estou com você eu me sinto mais livre?.

- não sei. você é presa? _ a pergunto me apoiando na grade da ponte.

- eu sou uma futura herdeira de tudo que os meus pais construíram, nos chamam de realeza simplesmente porque temos muito dinheiro e tomamos o poder de tudo. Rei, rainha e princesa é apenas um apelido que pegou. Nunca tive a chance de me divertir como uma criança normal, desde de criança tive que largar as bonecas e pegar em livros para saber como me comportar em público. Tinha apenas a atenção do meu pai, porque minha mãe estava muito ocupada fazendo compras, sempre que ele tinha tempo ia no meu quarto ler uma história antes de dormir, e quando não ia era porque dormia no escritório de cansaço.

- achei que tinha uma vida de luxo.

- eu até tenho, mas sinceramente falando não sou muito feliz. É por isso que eu namorei escondido dos meus pais.

- você já namorou? _ a pergunto curioso, eu queria de alguma forma saber sobre a vida dela.

Não sei por quê, mas acho que preciso saber.

- eu podia contar com ele, ele era minha pessoa favorita. _ ela olha pra o mar e sorri.

- era?

- mas deixou de ser depois que eu descobri quem ele realmente era. _ abaixa a cabeça._ eu quero fazer outra coisa. Vamo para um barzinho. _ me puxa até o carro novamente.

•••

- vai com calma _ a impeço de colocar o décimo terceiro copo de álcool na boca.

- mas eu quero _ afasta minha mão e bebi. _ bebi comigo, você nem bebeu nada.

- porque eu estou dirigindo, não quero morrer tão cedo e levar você comigo, seu pai me ressuscitaria para me matar de novo.

Ela rir.

- isso é verdade. Pedi mais uma garrafa pra mim.

- não, a gente vai embora.

- ah não.

A levanto e pagando as bebidas.

A puxo pelo braço e caminhamos até o carro. Ajudo a mesma sentar no banco.

- você é cheiroso _ sussurra no meu ouvido quando a ajudo a colocar o cinto.

Dou partida e não demoramos para chegar no hotel onde estamos hospedados. Os pais de Elisa  não pode ver ela assim. Talvez eu tenha deixado ela passar um pouco dos limites.

Adentro dentro do quarto dela e a deito na cama.
Quando quase iria saindo ela se senta na cama.

- espera. _ ela desce da cama quase caindo e caça alguma coisa na mala. _ me ajuda a trocar de roupa.

- eu não posso.

- isso não é um pedido, é uma ordem. _ ela se vira e tira o cabelo da frente do zíper e me chama com o dedo.

Em passos pequenos eu chego perto dela e seguro o zíper o abaixando lentamente. Desço a mãos pelos braços dela descendo o tecido. Não sei o porquê estar fazendo tanto calor agora. Engulo em seco, ela se vira para me olha, e levanta os braços para que eu tire o vestido. Exito um pouco, mas subo o tecido passando por sua barriga e cabeça, até tirá-lo por completo.

O quarto estava escuro, eu não tinha ligado nenhuma luz, apenas a luz natural da lua se fazia presente no momento. Ela se aproximar e me olha nos olhos, mesmo o quarto estando totalmente escuro eu podia ver o brilho que tinham neles, era desejo, sedução, tudo aquilo que eu ainda não consegui traduzir direito.

Ela passa por mim e senta na cama, cruza as pernas balançando o pé para que eu tire suas botas. Me ajoelho e tiro suas botas. Olho para cima onde a mesma estava do mesmo jeito, me olhando.

A luz da lua a faz ficar mais bela, as poucas roupas também ajuda nessa beleza.

Ela pega a camisola que tinha procurado e veste, era uma peça de roupa bem pequena.

Ela me chama com o dedo, e como um cachorro levanto e chego perto dela.

Elisa puxa minha gravata fazendo com que eu fique por cima da mesma na cama, me apóio nos braços para que não caia encima dela.

Nossos lábios ficaram a centímetros de distância.

Ela rir.

Foi quando me toquei que aquela não era ela de verdade, era por causa do álcool.

O álcool faz com que você faça coisas que nunca faria. Ele pode te mostrar a verdade ou a mentira.
Me afasto e vou embora fechando a porta logo em seguida. Sigo em direção ao meu quarto.

Que porra! Eu quase a beijei.

Espero que ela não se lembre de nada no dia seguinte, porque provavelmente eu não irei me esquecer.

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