Capítulo Dez

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O primeiro passo de muitos...

Quando você ama alguém o normal seria dizer um simples "eu te amo" mas, com o Miguel esse simples ato não seria o bastante

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Quando você ama alguém o normal seria dizer um simples "eu te amo" mas, com o Miguel esse simples ato não seria o bastante. Ele é rico, sempre teve tudo o que queria e dificilmente recebia um "não".

Quando John quis saber sobre minha relação com Miguel me surpreendeu. A única pessoa que eu havia dito que fui feita de trouxa foi Maria. Não quero que me chamem de corna. Miguel realmente é bonito e bem atraente, não sabia que chegaria alguém que o superava em todos os sentidos.

Hoje séria o último dia nosso nesta cidade. Então por que não sair para comemorar? Claro, escondida dos meus pais.

- você ficou louca _ John me fala encostado na porta com os braços cruzados.

- você é muito certinho, por que não deixa esse seu outro lado tomar conta de você hoje? Eu sei que esse lado que você recusa me mostrar é bem melhor.

Passo um perfume e saio passando pelo mesmo.
Já era bastante tarde, meus pais estavam dormindo, e o motel estava completamente silencioso.

- onde iremos? _ John me pergunta assim que saímos do motel.

- é perto. Vem _ o puxo pelo braço.

- uma boate? O que você vai fazer aqui? _ fala assim que chegamos em frente a uma grande boate.

- o que você acha? Só olhar que não seria.

Adentro na boate onde as luzes se faziam presente no momento. John chega atrás de mim.

Ando em direção ao bar e peço uma garrafa de álcool puro.

- escuta John, se por acaso eu fizer alguma coisa, não me recuse. _ viro a garrafa. Eu estava desposta a acabar essa garrafa sozinha.

E foi o que eu fiz, não demorou muito para que o calor tomasse conta de mim. O álcool bloqueou todos os meus "não".

Eu estava de cabeça baixa no balcão, quando levantei, passei a ver John conversando com uma garota de cabelos ruivos, eles estavam rindo, realmente pareciam ser próximos.

- hey _ tento levantar, mas acabo me desequilibrando, por sorte um homem consegue me segurar pela cintura.

O olho, ele parecia ser bem mais velho que eu, Muito mais velho.

Ele me olha e sorri.

- ainda bem que eu estava próximo _ olho para trás do homem, havia uns 4 homens de preto. _ o que uma bela moça faz sozinha por aqui?

- eu não estou sozinha _ falo tentando apontar para John.

- me parece que ele está bem acompanhado.

- é, eu iria lá _ tento sair de seu toque, porém o mesmo não me soltava.

- não, não vá agora. _ o homem me prende contra a bancada pondo as mão de cada lado. Devagar o homem chega perto do meu ouvido e sussurra. _ eu sou alguém bem rico, quanto você quer?

- o que? Me solta _ tento novamente sair, mas as minha tentativas foram em vão. Tento o empurrar, mas o mesmo não se move do lugar.

- eu amaria te fazer de minha. _ fala e sorrir. _ e então?

- ela não está interessada. _ Sou puxada com força por John que me põe atrás dele.

- rapaz, acho que você não me conhece _ fala dando um passo a frente.

- não conheço, e não tenho interesse em conhecer.

O homem estava disposto a dizer algo, mas um dos homens de preto chega perto dele colocando a mão em seu ombro e diz algo baixo. O homem cujo não sei o nome passa a mão pelo cabelo frustado e dá as costas indo embora.

John virasse para mim e me puxa para sair daquele lugar.

- você é problema _ resmunga ainda me puxando indo em direção ao motel.

- não sou não _ entramos no elevador.

- não devíamos ter ido naquele lugar, mas você nunca me escuta.

- porque você sempre é um chato _ John me leva até o meu quarto. _ invés de está transando comigo você prefere ficar se fazendo de difícil.

John senta no sofá e põe a cabeça para trás fechando os olhos.

- você não sabe calar a boca?

- a não ser que uma coisa esteja nela _ o olho e sigo em sua direção.

O mesmo me segue com os olhos, chego perto e sento em seu colo colocando os braços em seu ombro. Reviro os olhos e pego as mãos de John e as coloco na minha cintura.

- agora séria uma ótima chance, ninguém saberia, apenas nós dois.

O quarto estava escuro, apenas a luz do abajur era visível. A Luz ao meu favor.

Chego perto de sua boca, a centímetros. Posso sentir sua respiração pesada, sua pele quente e os seus olhos também mirando na minha boca.

- não, sua namorada não iria gostar. _ tento sair, mas John me impede segurando minhas coxas com força.

- eu não tenho namorada _ antes de eu poder reagir a sua fala ele me beija.

Uma de suas mãos estava em minha nuca e a outra passava a subir lentamente por baixo da minha blusa. Seu toque era quente, aquele toque fazia com que meu corpo reagisse com arrepios.

John me puxa para mais perto de si, devagar eu tento descer minhas mãos até sua calça, mas sou interrompida. John para nosso beijo e me empurra para o lado do sofá.

Antes de eu levantar para ir atrás de dele, ele saí do quarto, volto a sentar no sofá rindo.

- não tem namorada

Provavelmente eu não lembraria de nada no outro dia. Mas de uma coisa eu tinha certeza, aquele beijo não tem como esquecer facilmente.

Ponho a mão nos lábios lembrando da sensação de ter os lábios dele nos meus. Aquele homem era um pecado. Por que se fazer de difícil?.

Quem seria aquela mulher que ele passava a conversar?. Ele havia me dito que não tinha namorada antes de me beijar. Uma ficante?.

Sigo em direção ao banheiro para tomar um banho. Eu estava rindo, não sei exatamente do que, mas estava rindo. Talvez por causa do álcool.

Minha cabeça certamente iria doer na parte da manhã, iremos sair cedo para ir embora. Esses 4 dias foram até que legal, as viagens anteriores não foram tão boas assim.

Isto está apenas começando, esse é só o primeiro passo, John.

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