Capítulo Treze

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De um jeito diferente...

Minha mãe me surpreende com o seu humor bipolar

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Minha mãe me surpreende com o seu humor bipolar. Tudo que minha mãe disse antes de eu sair foi "John, não peça demissão.".

De certa forma eu fiquei contente, não queria me demitir de um emprego que demorei tanto para encontrar.

Elisa, realmente é diferente das outras. Não diria que estou apaixonado, pois se apaixonar leva tempo e o que tivemos nesses dias foi uma relação que ela teria com todos, certo?.

Assim que saio da biblioteca me pergunto do porquê eu não continuei com Elisa. Talvez eu queira muito, mas o meu orgulho e desconfiança me impede, me faz dizer "não", mas o que eu tanto quero dizer é "sim".

Talvez esse sexo que a Elisa tanto quer que a gente faça seja apenas porque na sua visão eu seja bonito. Também não posso negar que Elisa além de ser muito bonita tem um corpo maravilhoso, um corpo que sem nem saber despertar desejo nos outros.

Ainda me pego pensando como esse ex namorado dela tenha a traído. Como um homem teria coragem de trair aquela mulher?.

Ela está mexendo comigo, aquele beijo.

Aquele beijo quase me fez fazer uma coisa que provavelmente eu me arrependeria por fora, mas por dentro estaria em festa. Elisa despertar o desejo mais profundo de um homem.

Entro na cozinha e me sento na mesa, passando a mão pelos cabelos parecendo frustado.

- o que houve? Elisa? _ pergunta Maria tirando a panela do fogo.

- o que essa garota tem, Maria? _ ela rir pegando um tomate e logo começando a cortar.

- você tem que ter paciência, John. Depois de Miguel, eu acho que você é a única pessoa que ela quer por perto.

- você sabe alguma coisa sobre a relação deles dois? _ pergunto curioso.

- eu sei de tudo. Na verdade foi ela que se afastou dele. Miguel, era um viciado, e ela acabou se apaixonando por ele. Ele tentou diversas vezes se aproximar dela, não sei se realmente conseguiu.

- eles namoravam escondidos?.

- sim, esse sentimento de amor foi surgindo _ Maria rir, mas logo fica seria_ e como todo casal brigam, eles brigavam e muito. Amélia nunca esteve perto demais da filha para saber o que realmente se passava com ela.

Esse relacionamento era tóxico, pelo menos esse é o meu ponto de vista.

Será que essa era uma chance de eu fazê-la esquecer desse homem?.

- John, vamos dá uma volta _ Elisa chega na cozinha com uma chave na mão.

°°°

- para onde você quer ir? _ a pergunto virando uma esquina.

- vamos no cinema _ ela me olha e dá um sorriso.

Quando parei o carro e descemos fomos em direção ao shopping.

Elisa passava a olhar alguns filmes que iria passar a pouco tempo.

- escolhe um desses dois. _ ela aponta para um dos dois filmes.

365 dias e Cinquenta tons de cinza.

- esse _ aponto para o filme de um desejo aleatório.

- ok, então eu escolho. Esse _ 365 dias.

Eu mereço.

°°°

- eu achei bem romântico e você? _ me pergunta segurando meu braço.

- tudo, menos romântico.

- vem, vamos olhar algumas coisas.

Elisa me puxa para uma loja de joalheria.
Assim que adentramos na lojatodas as vendedoras foram de encontro a Elisa, amostrando todo tipo de brinco ou cordão.

A olho de longe de braços cruzados, as vendedoras pareciam bem desposta a vender a ela umas coisas.

- John? _ olho para quem me chamou e vejo minha prima.

- Raquel?, o que está fazendo por aqui?.

- eu vim fazer compras _ levantas as escolas._ parece que as vendedoras estão bem ocupadas.

Olhamos em direção as vendedoras cercando Elisa.

- veio com ela? _ aponta para Elisa_ soube que você é o novo segurança dela.

- é . Você vai passar quanto tempo aqui? _ pergunto me virando para a mesma.

- eu acho que vou morar aqui com meus pais, já terminei a faculdade.

- que bom.

- estou atrapalhando? _ pergunta Elisa atrás de mim olhando para Raquel.

- eu sou a Raquel, prima do John _ Raquel estende a mão para a mesma pegar.

- oi _ Elisa muda de repente sua cara e a abraça ignorando completamente a mão dela.

Olho para atrás da mesma vendo as vendedoras paradas, assim que Elisa se vira para elas as mesma começam a falar.

°°°

- Maria disse que você e esse seu ex namorado brigavam muito. _ comento querendo saber qual a reação dela.

Se eu vou ajudá-la a esquecer esse cara eu preciso saber qual a opinião dela sobre ele.

- realmente, a gente mais brigava do que se dava bem, e quando estava bem sempre era depois de uma transa.

- você quer esquecer ele? _ pergunto parando no meio do shopping.

- você vai fazer com que eu esqueça ele? _ ela virasse para mim.

- pretendo, mas de um jeito diferente.

- eu amo o diferente _ ela rir e me puxa para uma outra loja.

Não, não estou desposto a fazer com que ela se apaixone por mim, afinal não tem como você fazer alguém gostar de você de uma hora para outra.

Sinto que Elisa é uma garota diferente e que precisa de atenção, já que o amor do pai para ela não seria o suficiente.

Talvez arranjar uma nova coisa favorita seja o melhor para nós dois. O melhor a se fazer é esquecer as coisas ruins e criar coisas boas.

Pelo menos é o que eu ando tentando fazer.

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