Capítulo Vinte e Quatro

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Flores...

Aquele lago era uma das coisas mais lindas que eu já vi na minha vida

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Aquele lago era uma das coisas mais lindas que eu já vi na minha vida. Olho para John que parecia pensativo.

- no que está pensando? _ o pergunto, o mesmo vai até um banco vazio e senta nele.

- em como esse lugar mudou desde o último dia que estive aqui. _ ele olha ao redor analisando cada detalhe.

Chego perto dele, eu iria sentar no banco, mas ele me puxa para sentar em suas pernas. Provavelmente porque o banco estava completamente sujo.

- ele era mais bonito? _ também olho ao redor.

- depois que meu irmão morreu ele pareceu morrer junto com ele. _ ele abaixa a cabeça e olha para as próprias mãos acima de minhas coxas.

Seu irmão, como era ruim saber de tudo e não conseguir contar a ele.

- eu sinto muito _ ponho meu braço em torno de seu pescoço e ele me olha com um sorriso fechado, seu ato me dizia "obrigado". _ vamos entrar _ levanto e pego em sua mão com o objetivo de levantar ele, mas como provável ele nem se moveu do lugar.

- você está louca _ ele rir de lado e se levanta me seguindo até o lago.

- vai primeiro _ digo e largo a sua mão.

John tira seus sapatos e os deixa junto de seu terno, ele logo pula na água, para ele a água batia em seus ombros, para mim a água me cobria por completo.

Tiro meu vestido ficando apenas de roupas íntimas, John vem até mim e da a mão para que eu possa pegar e entrar no lago. Assim que entro ele me segura pela cintura se certificando de que eu não fuja de seu toque ou até mesmo me afogue.

- até que está bem quente _ John comenta e me puxa para mais perto de si.

- não devíamos estar assim _ entrelaçando as minhas pernas em sua cintura eu falo.

- você tem razão. _ ele aperta minha bunda por baixo d'água.

- não devíamos transar aqui _ olho ao redor, apesar de estarmos cercado por mato seria uma falta de respeito a memória do irmão dele.

- não iremos _ John beija meu pescoço e logo minha boca. _ ficou roxo. _ ele estava se referindo aos chupões que ele tinha feito em minha pele. _ eu tenho uma coisa pra você. _ ele tira do bolso um colar, que agora estava molhado.

- que lindo.

- eu sei que é simples, mas foi o único que eu achei que tem sua cara.

- é perfeito, obrigada. _ ele pede pra mim me virar e logo põe o colar no meu pescoço._ John, me promete uma coisa? _ o olho e mordo os lábios.

- o que?.

- promete que não vai se apaixonar por mim.

Minha fala o pegou desprevenido e ele fez uma cara de confuso.

- por que? Não deveria?.

- eu não quero ter que um dia te machucar.

- você não vai. _ ele dá um sorriso inocente.

Ele não tinha prometido, eu pedi para não se apaixonar por mim, mas eu acho que disse um pouco tarde demais, porque de minha parte eu acho que estou completamente apaixonada por ele, apesar de nunca ter dito um " eu te amo " .

°°°

Ficamos mais um pouco no lago, mas logo voltamos para casa, John voltou para casa e eu fiquei na minha, tomo um banho rápido e visto uma calça jeans azul e uma blusa curta e vou em direção a cozinha.

- eu tô com fome _ me encosto na bancada observando Maria fazer um bolo.

- pode comer frutas _ pego uma maçã que estava em uma vasilha ao meu lado e dou uma mordida.

- senhorita Elisa? _ um dos seguranças da casa me chama e o vejo atrás de uma quantidade de flores em sua frente.

- sim _ respondo com uma certa desconfiança.

- essas flores foram enviadas para você. _ ele me entrega e sai logo em seguida.

- uau!, quem mandou? _ Maria para o que estava fazendo e me ajuda com as flores.

Pego um envelope que estava socado no meio das flores e abro.

" Você nunca deixa de ser atraente não é mesmo, desculpe por ter ficado sumido por tanto tempo, mas saiba que eu sempre estive por perto. Estou com tantas saudades meu anjo."

Meu coração parou por um momento assim que li as últimas palavras "meu anjo". Miguel?, mas por que ele voltaria novamente?. O que a gente teve já acabou, não?.

Meus últimos dias estavam bons demais para ser verdade.

Maria percebe minha reação e pergunta.

- o que foi?.

- joga essas flores no lixo.

- ué, por que? _ ela pega o papel da minha mão e ler.

- Miguel é o problema, Maria. Ele está de volta, eu acho que na verdade ele nunca foi embora para ter voltando.

Minha relação com Miguel era completamente tóxica, por que ele não me deixa em paz?. Meus pensamentos estão a mil, sempre é Miguel, ele sempre aparece do nada e fode minha vida a colocando de cabeça para baixo.

Não sei como irei olhar em seus olhos depois de tanto tempo, aqueles olhos que não me dão outra escolha a não ser ficar presa em seu olhar extremamente profundo.

Logo após as flores meu celular vibrou, recebi uma mensagem de Miguel, ele queria me encontrar, como sempre, ele me ameaçou.

- você não vai _ Maria me tira de meus pensamentos e pega em minhas mãos.

- ele vai matar uma pessoa, eu preciso ir.

Maria sabia que Miguel tinha sim coragem de matar uma pessoa pra que eu vá. Eu irei escondida de John, ele de forma nenhuma poderá saber que eu vou encontrar Miguel, ainda mais sozinha.

- você precisa me ajudar, Maria. Prende ele aqui na cozinha por favor. Ele não vai fazer nada comigo, você sabe.

Por mais que Miguel fosse louco ele não faria nada que colocasse em risco meu bem estar. Eu o conheço muito bem para saber disso.

°°°

Paro no local onde Miguel me mandou o endereço, na maioria das vezes o lugar é bem movimentado, porém estava tarde e por esse motivo o lugar estava com poucas pessoas passando.

Esfrego minhas mãos uma na outra por conta do frio. Um carro preto para em minha frente e uns homens sai de dentro, eu dou uns passos para trás, más infelizmente eles forma mais rápidos e logo colocaram um pano em minha boca e nariz impedindo de respirar.

Começo a me debater, não conseguia mais respirar, e foi nesse momento que perdi os sentido do momento e acabei desmaiando não vendo e nem ouvindo nada.

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