[ MEU ERRO ]

Capítulo Sete

Um belo corpo...

Acordo com minha mãe abrindo as cortinas da janela.

- levanta Elisa. _ me olha e cruza os braços. _ como foi o encontro ontem?

- legal _ digo com os olhos fechados.

- o que foi que você disse a ele?

- nada por que?

- olha isso _ me entrega o celular, o pego e esfrego os olhos.

NOTÍCIAS
Jovem Hugo Flexy filho do CEO Flexy é encontrado morto em seu apartamento nesta manhã, policiais dizem ser um suposto suicídio. Foi encontrado com uma corda em volta de seu pescoço na sala de seu apartamento.

- ele morreu?

- ele se matou. Elisa, o que você disse para o garoto? Ele estava tão feliz quando descobriu que iria sair com você.

- eu não disse nada, por que você acha que eu fiz alguma coisa? _ a olho entregando o celular.

- por que eu sei que você não queria ir para esse encontro. Enfim, isso já não importa. Eu e o seu pai iremos no funeral, não queremos que você vá. Então fique aqui e não saia deste quarto até voltarmos. Pedirei a John para que fique com você.

- tudo bem. _ levanto da cama e vou em direção ao banheiro tomar banho.

Será que ele se matou por eu não ter aceitado o seu pedido de namoro?, isso é burrice, eu nem conhecia o garoto mesmo.

Saio me assustando com John parado na janela.

- você soube? _ o pergunto fazendo o mesmo olhar em minha direção e se virar.

- sim. _ vou em direção a janela as fechando, e fechando as cortinas.

Batem a porta e John vai até lá e deixa a moça que trás o café da manhã entrar.

Ela o olha de cima a baixo e sorri, ele parece não perceber.

- bonito não é mesmo? _ ele nós olha. A moça abaixa a cabeça e sorri_ é meu.

- o que? _ ela me olha seria.

- ele é meu. _ ponho um morango na boca.

Ela sai envergonhada e eu dou um sorriso.

- precisa parar de dizer que sou seu. _ fecha a porta e senta em uma poltrona pondo a cabeça para trás.

- quase me esqueci, você tem uma namorada. Ela deve ser uma garota de sorte.

- ela é. _ diz com a cabeça ainda para trás com os olhos fechados.

- eu também costumava ser, mas me parece que essa sorte se tornou em um azar.

- hum.

- isso foi um gemido? _ o pergunto rindo._ você geme tão lindo.

- isso não foi um gemido. Você é louca.

- eu sei. Você lembra do que eu fiz ontem? Eu não lembro.

Ele abre os olhos rápido, mas não se move.

- não. Você apagou quando eu vim te deixar.

- que bom. _ eu lembro.

A gente quase se beijou. Mas só sei desta parte.

Poxa eu estava quase lá. Por que eu tive que rir?
Mas eu ainda vou conseguir alguma coisa desse Deus grego.

Eu não ligo se ele tem uma namorada ou não.

Quando eu quero alguma coisa eu consigo, nem que eu tenha que matar antes de conseguir.

Assim que termino o café da manhã me deito de bruços na cama balançando os pés o olhando. Não era café da manhã, eu só comi frutas.

- você me parece bem cansado.

- não consegui dormir ontem.

Levanto indo em direção a ele o pegando de surpresa por sentar em suas pernas.

- foi pensando no nosso quase beijo? _ ele me olha, que olhos.

- não. _ tenta me levantar.

- você estava quase me beijando.

- eu tenho namorada.

- A gente está tão perto agora, você podia aproveitar, não acha?.

- não. _ me tira de suas pernas.

- azar seu que eu não sou de desistir fácil. Me ajuda a escolher um look para amanhã a noite?

John apoia sua cabeça na mão e me olha.

- o que vai ter amanhã a noite? _ pergunta respirando fundo.

- a gente vai para um evento muito importante, foi por causa desse evento que a gente viajou para cá.

Assim que John me ajudou a escolher um look perfeito para o evento amanhã ele foi para o quarto dele.
Meus pais ainda não chegaram do funeral, e já é bem tarde.

Enquanto isso, meus pensamentos estão falando alto demais. E eu não consigo dormir.

" Elisa, deixe de ser burra e vai no quarto dele."

Eu vou.

O quarto de John é ao lado do meu. Abro a porta e o vejo trocando de roupa, o mesmo tem os cabelos molhado, suponho que tenha acabado de tomar banho, vestia uma calça preta e acabara de abotoar o último botão da calça, sua cueca da Calvin Klein mostrava presença.

Seu peitoral estava exposto, e como era definitivo.
John era o próprio pecado em pessoa.

- nossa... _ deixou escapar fazendo o mesmo olhar para onde eu estava.

Rapidamente ele veste uma blusa de manga e vai até onde eu estava e me puxa para dentro do quarto.

- uau _ olho suas mãos fortes e cheias de véias.

Véias é o meu fetiche, é tão atraente.

- estar tarde, devia estar no seu quarto.

- eu me cansei daquele quarto, eu quero ficar aqui com você.

- você ficou louca? Não pode.

Me sento na cama.

- essa cama é bem melhor do que a que eu estou. _ o olho

- é a mesma cama.

- não é não, essa tem o seu cheiro. _ subo na cama e pulo nela._ essa cama é perfeita para fuder.

- desce daí garota _ respira fundo e me puxa para baixo.

John me puxa pela cintura fazendo com que nossos corpos se choquem e esquente com o toque agressivo.

- eu aceito _ o olho nos olhos. Nunca irei me cansar de olhar aqueles olhos.

-  o que? _ me afasta dele e me empurrando para sair do seu quarto.

- achei que você tinha me convidado para dormir com você.

- vai embora.

Me põe para fora e fecha a porta.

John, se considere um amante.