Capítulo Vinte e Sete

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Punição...

Me olho no espelho do banheiro e seguro o colar que John havia me dado de presente no dia do meu aniversário logo após dos presentes que Miguel mandou pra mim

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Me olho no espelho do banheiro e seguro o colar que John havia me dado de presente no dia do meu aniversário logo após dos presentes que Miguel mandou pra mim. Era uma pérola rosa meio roxa e o colar em si era prata. Era simples, mas significava muito pra mim, porque foi ele que deu.

Miguel me mandou muitos presentes, bombons, vinho, vestido do estilo que gosto, botas de salto, roupas íntimas e muito mais.

Maria cobriu minha saída durante a noite e o início do dia todo, ela disse que ninguém desconfiou de nada, porém ela não deixou de ficar preocupada.

Eu não sei o que fazer em relação a Miguel, porque?. Por qual motivo ele está fazendo isso comigo?. Por que criminar John, ele não fez praticamente nada.

Várias perguntas invisíveis circula sobre minha cabeça, será que devo levar adiante essa loucura de Miguel?. Eu sei como ele é, ele pode fazer tudo que possa estar ao seu alcance.

E eu tenho medo.

Deito na cama olhando para o teto, eu me afastei de John, foi errado da minha parte, porque ele pode realmente achar que eu cansei dele, como ele tinha medo. Como poderei o dizer que Miguel havia voltado e eu simplesmente me afastei dele por medo de Miguel fazer alguma coisa com ele ou até mesmo com sua mãe.

Meu celular ao meu lado vibra indicando que a uma nova mensagem, o pego logo vendo um vídeo que me mandaram, mas um número desconhecido.

Abro o vídeo.

- me parece que você anda me desafiando, meu anjo. _ Miguel pega o celular da mão de uma pessoa que estava a gravar e olha para atrás de si e volta sorrindo olhando para a câmera. _ olha quem eu tenho aqui.

Miguel para a câmera, e posso ver Rosa com uma fita preta em sua boca, ela estava desacordada, em sua testa havia um machucado, ela estava amarrada em uma cadeira.

Minha respiração começou a ficar acelerada e minha mãos começaram a tremer.

- eu te dei duas chances para assinar a merda daquele contrato _ ele coloca a câmera apoiada em alguma superfície _ essa é a terceira chance _ Miguel tira um relógio de areia pequeno do bolso e coloca sobre uma mesa perto da câmera. _ esse é o tempo que você tem, você sabe que eu não gosto de esperar _ ele aponta para Rosa e passa o dedo no próprio pescoço indicando que poderia cortar ela bem alí, no pescoço.

- ah, assim que você ver esse vídeo eu já estarei em casa, não demore, meu anjo _ Miguel morde os lábios e logo encerra a gravação.

Deixo o celular em cima da cama e desesperada vou em direção a casa de Miguel. Não me perdoaria se alguma coisa acontecesse com a mãe de John.

°°°

Adentro em seu escritório sem bater na porta e ele se vira para me olhar com o relógio de areia na mão, o relógio já estava nas suas últimas areias.

- bem nada hora. _ ele lavanta pondo o relógio de areia na sua mesa e indo até a porta a fechando, eu havia deixado aberta quando entrei.

- solta ela _ ele da um sorriso de lado e volta para sua cadeira se sentando.

- eu só vou soltar ela quando você assinar o contrato. _ ele pega o papel de uma gaveta junto de uma caneta e o coloca perto de mim.

Chego mais perto da mesa e pego a caneta, ponho uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e o olho. Seu olhar me obrigava a fazer uma coisa tão errada.

Olho novamente para o papel e passo o dedo nas pequenas palavras no final do papel.

Para não machucar ninguém eu começo a assinar. Feito. Toda minha vida e felicidade entregue nas mãos de Miguel, era tudo o que ele queria.

Solto o papel e limpo uma lágrima que desceu sem minha permissão.

Miguel levanta da cadeira e se aproxima de mim, ele da um beijo na minha testa e me puxa pela mão a um lugar escuro, era o porão de sua luxuosa e gigante casa.

Ele puxa uma pequena corda que logo acende uma luz sobre a cabeça de Rosa. Seus olhos me olhava espantada, ela sabia quem era Miguel, mas não como ele era.

Tento ir ao seu encontro, mas Miguel me puxa pela mão me impedindo de chegar perto da mesma. Um homem que estava com uma máscara preta na cara a solta, logo eles a levam nos deixando sozinhos naquele lugar extremamente traumatizador.

- por que ainda faz isso? _ o pergunto querendo sair daquele lugar.

- essa era a última vez, lembra do contrato? _ reviro os olhos, no contrato dizia que ele não machucaria ninguém enquanto o contrato estava valendo.

Miguel me puxa para voltar onde estavamos, no escritório.

- eu preciso ir embora. _ me solto de seu toque e saio, ele não me impediu de sair.

Certamente Rosa nunca mais olharia na minha cara, ela tinha razão desde do início, eu não sou uma pessoa que se deva confiar e nem se aproximar, eu realmente sou um problema.

Miguel disse que iria haver uma punição, mas eu nunca saberia que seria tão grave assim, usar Rosa?. Claramente Miguel voltou pior do que já era, ele era assim por causa das drogas, mas desta vez ele não usa drogas, então, qual o motivo de agir assim?.

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