[ MEU ERRO ]

Capítulo Quatorze

Do início...

Eu não queria ter que falar do Miguel mais uma vez, o problema é que ele sempre invade meus pensamentos, não importa onde eu esteja.

Para deixar a história fazer mais sentido sobre mim e Miguel eu vou ter que explicar do início.

Miguel, de certa forma era sim um viciado em drogas, a família dele sempre foi muito rica, mas os ricos nem sempre são felizes. Bom, até certo período eles eram uma família feliz, porém a mãe de Miguel resolveu fugir com outro homem, deixando para trás o filho e o marido.

O pai de Miguel não soube como lídar com essa traição e para se conformar a bebida era sua melhor amiga. Sendo assim ele se tornou um homem agressivo pondo a culpa toda em seu filho, Miguel.

Quando isso aconteceu Miguel tinha apenas 12 anos e a vida dele continuou assim durante 5 anos. Quando o conheci ele tinha 17 anos e eu 15.

O pai agredia ele diariamente, para fugir desse sofrimento de ser espancado durante toda sua adolescência, o caminho que ele "achou" melhor para curar sua ferida foi as drogas.

Se envolvendo com pessoas maldosas.

Quando eu pós os meus olhos nele eu realmente acreditei que era apenas porque ele era extremamente bonito.

Começamos a conversar, e durante essas conversas a gente acabou ficando mais próximos.

Ele sempre entrava no meu quarto escondido dos meus pais. Mas até então a gente não tinha passado de alguns beijos.

Foi quando ele me apresentou um pecado. lembro quando foi a nossa primeira vez.

" Miguel, tinha me levado para um lugar desconhecido para mim. Mas era um lugar bonito, porém pouco iluminado.

- por que me trouxe para cá? _ o pergunto observando o mesmo tirar o sapato sentando em uma cadeira.

- venha cá _ ele me chama, paro ficando em sua frente.

Miguel me puxa pela cintura e me faz sentar em seu colo, ele tira meus sapatos e coloca ao lado dos seus, Miguel desce as mãos pelas minhas meias que iam até meus joelhos e as desce olhando em meus olhos.

Assim que tira as meias de minhas pernas ele as joga no chão e sobe sua mão passando por minhas coxas.

- eu adoro quando está com esse tipo de saia. _ engulo em seco.

O mesmo levantasse e me puxa pelo pulso até uma cama que eu noto ela apenas agora.

- você disse que queria se divertir e não importasse o que fosse, não era? _ faço que sim com a cabeça._ pois hoje a gente vai se divertir muito.

Vejo quando Miguel tira sua blusa larga, fazendo com que eu poça ver seu abdômen bem sarado. Não sabia que Miguel frequentava a academia.

Mordo o canto do lábio e novamente paro em seus olhos. Aqueles olhos que eu podia ver o meu próprio reflexo.

- tire sua blusa _ Miguel ordena, não questiono,  apenas faço. Posso perceber quando o mesmo respira fundo e joga a cabeça para trás fechando os olhos.

Até então eu estava de joelhos na cama esperando a próxima ordem do mesmo. Miguel põe as mãos no bolso de sua calça que ainda não tinha tirado.

Miguel se aproxima da cama, engatinha até mim igual um leão que estava bem perto de pegar a sua presa.

Assim que chega perto de mim posso sentir sua respiração e rapidamente um calor toma conta de meu corpo.

Miguel me empurra para trás fazendo com que eu caia sobre o colchão masio da cama, logo o mesmo fica por cima de mim.

Ele começa a beijar meu pescoço descendo os beijos passando por meu sutiã e passando pela minha barriga. Miguel sobe a minha saia e desce minha calcinha passando por minhas pernas.

Ele faz a mesma coisa com a minha saia. Ele me olha por um momento e passa os dedos sobre minha intimidade, não faço nenhum barulho, apenas sinto aquela sensação estranhamente boa.

Sem me avisar Miguel me preenche com dois dedos. Dou um grito assustado não muito alto.

A ardência se fazia presente, mas que logo foi substituída por uma sensação nova.

- consegue aguentar três, anjo? _ ele da uma beijo na minha barriga.

Eu balanço a cabeça indicando que sim, eu sei que vai doer, mas eu quero me desafiar até onde eu poderia ir.

Assim Miguel fez, colocou mais um dedo na minha vagina me arrancando um gemido.

Miguel não parava de mover seus dedos de dentro de mim e continua a beijar meu pescoço e barriga, meu peito subia e descia com a respiração pesada, eu apertava os lençóis da cama com força, aquela sensação que eu não sabia o que significava me preencheu com tudo e foi quando eu cheguei ao limite.

- lhes apresento o prazer, anjo _ Miguel sorrir

Prazer. Então, aquela sensação que eu senti se chamava prazer?".

A gente foi bem mais fundo do que isso. Naquele dia ele me disse que os membros dos meninos eu deveria chamar de pau, porque era mais bonito de se chamar.

Naquele mesmo dia foi quando ele novamente me preencheu, mas com uma coisa diferente, o pau dele.

Também foi o dia que eu perdi minha virgindade, eu nem sabia que tinha virgindade e que muito menos tinha que preservá la.

Miguel me ensinou tudo sobre sexo e como dá prazer.

Ele gostava de como eu era inocente, de como os meus olhos brilhavam quando ele estava me explicando alguma coisa. Ele gostava de como eu amava ele.