2019' após ser sugada por um portal espaço-temporal, Sarah Hargreeves encontra-se em um futuro devastado. Dois dias depois, Cinco, movido pela determinação de encontrar a amada irmã, segue seus passos através do tempo.
Presos por anos em um apocali...
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Em primeiro de outubro de 1989, em uma pequena cidade na Bélgica, uma mulher dava à luz sem ter começado o dia grávida. A mulher chamada Emma Ryes se isolou de muitos familiares e amigos que à julgavam, e ela vivia em constante crise de identidade.
Inúmeras vezes a mulher se pegou pensando em fugir com a criança ou até mesmo abandonar a bebê, já que segundo ela aquela menininha não poderia ser sua filha verdadeira.
Porém, Emma tentou cuidar o máximo que sua saúde mental à permitiu, mas foi quando um homem de cabelos grisalhos e roupas chiques se aproximou dela, que tudo mudou.
— Quanto quer pela criança? — ele pergunta analisando o bebê.
— Cinquenta mil euros tá valendo? — a mãe arrisca um valor alto na época.
— Com certeza, sua criança é esplêndida! — O homem exclama.
O homem que a mãe não fazia ideia de quem era se abaixa e abre uma maleta, onde tira notas em dinheiro vivo e coloca sobre uma das mãos da mãe.
— Agora me de a criança! — ele ordena e Emma coloca a criança sobre os braços do homem.
A pequena bebê abre seus olhos lentamente e encara o homem que à segurava, Sr. Reginald sente seus pés flutuarem por alguns instantes e quando volta seu olhar a criança ele desce ao chão novamente, escutando gargalhadas da bebê.
— Magnífica! — ele exclama sorridente e sai da pequena casa.
13 anos depois..
Estava deitada sobre minha cama enquanto ouvia a música que vinha do quarto de Luther. Desde que ele ganhou aquele rádio ele não parou mais de ouvir suas músicas prediletas, fazendo ecoar pela casa toda.
Mas em alguns instantes a música de Luther é interrompida pelo sinal que soava pela casa. O sinal indicava alguma missão que teríamos que cumprir.
"Assalto à loja de doces na 3ª avenida à frente da avenida principal" a voz de Reginald soa pela casa também.
Todos estavam se aprontando para sair e lutar com quem estivesse causando o assalto, comeco a vestir meu uniforme e calçar meus sapatos quando escuto alguém abrir a porta.
— Sarah, seu pai pediu para você ficar. — mamãe diz entre a fresta da porta.
— Ah, tudo bem. — digo e paro de colocar as roupas.
Mamãe sai da porta com um sorriso brilhante e se direciona ao quarto dos meus outros irmãos, ajudando um por um.
Me sento na mesa ao lado se minha cama e começo a me olhar no espelho, passando o dedo por cada parte de meu cabelo.
