eight

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Eu e Cinco estávamos na casa de Vanya, confesso que foi complicado achar o endereço de nossa irmã, ela mora em um pequeno prédio antigo em frente à algumas lojas e conveniências

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Eu e Cinco estávamos na casa de Vanya, confesso que foi complicado achar o endereço de nossa irmã, ela mora em um pequeno prédio antigo em frente à algumas lojas e conveniências.

Para entrar no andar correto também não foi nada fácil, Cinco teve que conversar com o porteiro e pegar informações, do "jeitinho dele".

Cinco me disse que estava planejando contar o quanto antes aos nossos irmãos sobre o fim do mundo, porém, com a bagunça e tensão entre nossa família, ele preferiu contar primeiro para Vanya, pois ela entenderia melhor a situação e eu concordei com ele, afinal ela é a única entre nós que não possui poderes.

Sentada em uma das poltronas da sala, eu passava a ponta dos dedos sobre meus cabelos, enquanto Cinco cobria seu corte com uma atadura.

— Quer ajuda? — pergunto e sou ignorada.

Reviro os olhos e vou em direção ao garoto que tinha seu olhar concentrado no pequeno pedaço de pano, ele se esforçava para amarrar a atadura que ia contra suas vontades.

— É difícil com uma só mão. — ele resmunga enquanto eu amarrava o pano sobre seu ferimento.

O sangue manchava todo o tecido, mostrando o quão fundo o corte era. Minha saia estava repleta de sangue também, tanto por pequenos ferimentos do raspão das balas, quanto pelo corte profundo que Cinco fez em mim para retirar o rastreador.

Cinco parece perceber que eu também estava desconfortável com os ferimentos, então ele dirige suas mãos até a beirada de minha saia, levantando suavemente e vendo o corte em minha coxa.

— Isso tá sinistro. — ele diz e pega mais um pedaço de pano que ele havia rasgado da camiseta de um dos atiradores.

— Eu consigo.. — sou interrompida pelo toque das mãos dele em minha perna.

O garoto amarrava o pequeno pedaço de pano sobre meu corte, para controlar um pouco do sangue que escorria. Enquanto Cinco cuidava de meu ferimento, a porta da frente é destrancada e aberta por Vanya, que entra por ela totalmente assustada, afinal havíamos invadido sua casa.

— Meu Deus! — ela exclama pelo susto. — Estou atrapalhando algo? — ela questiona pela forma sugestiva que Cinco estava em meio às minhas pernas.

Cinco levanta seu olhar à ela, tão assustado quanto eu. Eu termino meu curativo e abaixo minha saia, vendo Cinco se sentando em outra das poltronas.

— Devia pôr trancas nas janelas. — Cinco muda de assunto.

Nós dois entramos pela janela do apartamento, que não tinha trancas para fechá-la. Era um prédio antigo e possuía um ambiente antiquado, sem muita segurança.

— Eu moro no segundo andar. — Vanya responde enquanto guarda suas chaves.

— Não é tão difícil de escalar. — respondo lembrando da cena em minha cabeça, eu tive que escalar a janela enquanto Cinco apenas se teletransportou para o apartamento.

Domination | Five HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora