frankel

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A noite foi péssima

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A noite foi péssima. Tivemos que dormir no carro que Lila havia roubado, o que foi extremamente desconfortável. Pense, três pessoas espremidas em um pequeno carro. Para piorar, Diego se mexia muito durante a noite, ocupando mais espaço do que Lila e eu juntas.

Mas, por outro lado, conseguimos escapar da polícia e tivemos uma noite relativamente tranquila. Agora, estamos estacionados em frente a uma escola, pois Diego diz ter um plano para salvar o presidente Kennedy. Ele explicou tão rápido que deixou Lila e eu confusas.

Estamos parados na frente da escola há bastante tempo. Diego e Lila estão nos bancos da frente enquanto eu continuo no banco traseiro.

— Tá legal, o plano é esse: o turno do Oswald acaba às 16:30. — Diego reforça seu plano, observando seu alvo do lado de fora do carro. — Assim que ele sair, forçamos ele a entrar no banco da frente.

— Eu tô no da frente. — Lila alerta, sem tirar os olhos do alvo.

— Tá certo. No banco de trás, onde a Sarah está. — Diego corrige sua fala, olhando para mim brevemente.

Reviro os olhos, esparramando meu corpo no banco traseiro enquanto mexo no cabelo. Tinha acordado há apenas algumas horas e ainda tentava conter o sono que ameaçava voltar.

— Você segura os braços dele, eu corto o dedo do gatilho e digo que ele tem 24 horas para sair de Dallas. — Diego detalha seu plano para Lila.

— Esse é o seu plano? — Lila pergunta, cética.

— O que tem de errado? — ele questiona, ofendido.

— É um péssimo plano. — eu me aproximo dos dois, zombando de meu irmão.

— É, ela tá certa. — Lila aponta para mim. — Por que a gente simplesmente não mata ele?

— O quê?

— Você acha que ele vai matar o presidente, não acha? — Lila sugere de braços cruzados. — Então a gente mata ele. Bala na testa, problema resolvido.

— Não, eu não vou matar um homem antes que ele cometa o crime. — Diego balança a cabeça, negando.

— Isso é idiotice.

— Como é que é? — ele questiona, indignado.

— Na verdade, o seu plano é que é uma idiotice. — eu me manifesto. — Você acha que cortar o dedo do cara vai impedir que ele mate o presidente?

— Não é qualquer dedo, Sarah. — Diego se vira para mim. — É o dedo do gatilho, tá? Não dá pra atirar sem esse dedo.

Olho confusa para meu irmão enquanto Lila ri da situação. O plano de Diego era totalmente sem sentido, mas isso não me surpreendia muito. Ele nunca foi bom em planejar missões decentemente.

— E se o cara for ambidestro? — Lila questiona, fazendo Diego refletir. — Como é que você ainda tá vivo?

— Cai fora. Vou fazer isso sozinho. — Diego responde, ríspido.

Domination | Five HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora