Me faça sua

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Era mais uma missa de domingo as pessoas chegaram em um mutirão só. Todos se acomodaram, e naquele dia Rosa, entrou sozinha na igreja, ela se aproximou segurando uma bíblia de braços e sentou na primeira fileira. Seus olhos azuis devoravam padre Davi durante a missa. Vez ou outra ele sorria para ele e fez questão de beijar a sua mão depois de entregar-lhe a hóstia entre os lábios carnudos. E quando finalmente a missa teve fim, todos foram se levantando e caminhando em direção as suas casas.

Rosa foi uma das primeiras a sair, pois uma grande tempestade se formava, mas no meio do caminho ela se deu falta de sua bíblia, e decidiu voltar para buscar, pois ela gostava de ler a bíblia antes de dormir.

Rosa chegou a igreja na hora que o padre ia fechar as portas. Os dois se encaram seriamente com uma certa apreensão:

– Vim buscar minha bíblia que esqueci.

Ela entrou e foi pegar a sua bíblia no banco.

Assim que o padre Davi abriu a porta para Rosa sair uma chuva forte começou a cair na cidade.

— Espere essa chuva passar.

– A chuva não vai passar tão cedo, meus pais devem estar preocupados comigo.

– Você vai voltar pra casa logo, sã e salva. Aqui não há nenhum perigo. Rosa, eu queria lhe dizer algo.

– Diga Davi, eu estou ouvindo.

– Eu pensei em você o dia todo, e acabei tomando uma decisão. Ela vai ser melhor para nós dois. Não podemos continuar convivendo com essa situação, esse amor impossível.

– Impossível para você, Davi. Eu estou disposta a enfrentar o tudo por amor a você.

– Eu estou indo embora. Vou escrever uma carta para a capital pedindo para ser transferido para outra igreja. Outro padre deve ser designado para esta cidade.

– Davi, você está mentindo para você mesmo quando tenta fugir do sentimento que sente por mim. Diz que você não tem vontade de me beijar de novo? — Disse Rosa se aproximando de Davi.

– Não é verdade. — Disse o padre Davi imóvel.

Ele tentava se mexer, mas suas pernas pareciam estar paralisadas.

– Davi eu te amo. — Disse Rosa dando um beijo nele.

Ela protestou dizendo não, pedindo que Rosa parasse, mas não se afastou dela.

Rosa uniu sua boca à do padre Davi e suas línguas se tocaram num beijo carinhoso, Rosa estava possuída por um desejo enorme, e queria o padre de qualquer jeito:

— Me beija Davi, me tenha inteira, me faça sua.

O beijo dos dois se tornou mais mais intenso, as línguas se devoravam. E o padre Davi sentiu mão da mulher amada acariciando seu pescoço. As mãos inexperientes de Davi acariciavam as costas de Rosa através do tecido fino. As mãos femininas dela desvendavam aquele peito forte, o abdômen nunca visto, a batina foi aberta lentamente. As quatro mãos a despiram. O padre já não existia, agora era apenas um homem e uma mulher descobrindo o amor. E quando ele liberou o seu mastro da cueca, Rosa se assustou, pois jamais havia visto aquilo ao vivo: o objeto de seu desejo apontava diretamente para seu rosto. Era enorme, com uma grande cabeça vermelha que ela só conhecia através das revistas que estavam escondidas sob o colchão da cama do seu pai. Era repleto de veias e Rosa o admirou por algum tempo. Parecia que crescia mais e mais diante de seu olhar. Ela olhava para ele, hipnotizada.

Enquanto se beijavam, ele levemente ele começou a levantar sua blusa e tira-la.

Sua mãos tremulas, mostravam que o padre Davi estava bem nervoso, mas mesmo assim tentando fazer algo bom para os dois. Davi pode vê-la completamente nua, e conhecê-la pelas suas mãos.

– Meu Deus, como você é linda!

Ele ousou pronunciar o nome de Deus naquele instante e um arrependimento te invadiu, momentaneamente.

O pecado do padreOnde histórias criam vida. Descubra agora