Saudade

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Com a saudade apertada
Ele correu, sem motivo claro.
Com sua direção desprovida
Correu, sem rumo, sem qualquer preparo,

Com um ar afago
Ele encheu os pulmões da sua alma
Num único e impressionante fôlego
Que queimou as suas narinas sem calma

Em uma manhã de alva ansiosa
Que carregou, consigo, uma graça deliciosa
De uma paz antiga e graciosa,

Lhe foi confessado, futilmente, um fim,
Como se pecasse no climax,
E então, ele caiu, e rolou, e levantou, e caiu de novo para afagar-se, enfim

A Poesia E A Vida De Jonas S. di Santo Onde histórias criam vida. Descubra agora