Um momento de paz

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Passa da uma da tarde quando ouvimos a movimentação dentro da casa. Meus lábios se separam e minha audição fica mais aguçada do que é, atenta ao tom desnorteado e confuso do humano a vários metros de distância.

— Ele acordou. — Rosalie sussurra, parada ao meu lado esquerdo. Cada partícula do meu ser se enche de esperança. Estou prestes a reencontrar alguém da minha vida antiga. Alguém da minha família.

Au. — Edward arfa, abrindo um pouco a minha mão. Eu o peço desculpas na minha mente por ter o apertado.

— Acha que isso é mesmo uma boa ideia? — Rosalie continua e nós nos encaramos.

— Não temos muitas outras sobrando, não é? — murmuro. Ela aquiesce e corre para a casa, invadindo-a e fechando a porta sem convite para que eu a siga.

— Acha que ele vai lidar bem? Mesmo com Jasper para acalmá-lo? — disparo, voltando-me para Edward. O vampiro inclina a cabeça para o lado e nós simplesmente ignoramos a presença de Dexter, irritado, atrás de nós.

Não o quero a um metro de distância do Swan.

— Você lidaria?

— Não me toca! — a voz de Frank alcança meus ouvidos e eu fecho os olhos.

— Talvez devêssemos levá-lo para casa. Ele deve estar querendo voltar pra casa. — Digo, nervosa. — Sei que Alice disse que não seria uma boa ideia naquele momento, mas quem sabe agora...

Deixo minha voz morrer.

— Eu vi ela! Cadê ela? O que vocês fizeram com ela, suas aberrações?! — Algo é partido, provavelmente um abajur arremessado contra a parede. Faço careta, não queria destruir mais a casa de Eleazar. — Eu falei para não chegar perto!

— O que ele está pensando? — pergunto para o telepata. Sei que Frank quer me ver, mas também preciso ter certeza de que ele não vai tentar nada estúpido. Edward olha para frente como se pudesse enxergar através das paredes.

— Não ouço com clareza os pensamentos dele, mas parece que ele está procurando uma brecha para fugir.

Uno as sobrancelhas para Eddie. "Parece"? Você não é de achismos. Ele dá de ombros.

— Tem algumas pessoas, como é o caso dele e do pai dele, que o pensamento é mais fechado. É mais difícil para ouvir e entender, até mesmo conectar uns aos outros. É como... tentar ouvir uma rádio sem sintonia. Ás vezes eu pego umas frases... — seu olhar se desfoca — soltas...

Nervosa, olho na direção da casa, como se fosse encontrá-la em chamas ou algo assim.

— Quê? Que foi que aconteceu?

— Eleazar vê potencial nele.

Antes que eu entenda o que ele quer dizer, Frank começa a gritar.

— Alysson! — Ele está revirando a casa. O vejo passando por uma janela feito um furacão. Carlisle está tentando fazê-lo se acalmar junto de Esme, mas o mais novo não os dá ouvidos. — Alysson!

COMO MATAR UM VAMPIRO, Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora