Eu começo a briga mais cedo

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Quando chego em Denali com Jasper durante a noite, a primeira coisa que recebo é um abraço de Esme. Me entrego a ele e nós ficamos ali enquanto os outros cercam o outro vampiro. Sabem que Eddie vai demorar um pouco mais para chegar por ter que trazer Frank consigo e manter o garoto inconsciente a viagem toda. Seria arriscado demais trazê-lo correndo, poderíamos machucá-lo — no caso, o Jasper e eu, porque somos terríveis quanto a sede de sangue.

Eu estou esgotada, parece que esse dia durou uma eternidade.

— Você está bem? — Esme me pergunta, acariciando meus cabelos. Eu apenas sacudo a cabeça em afirmativa. Preciso descansar, mas não posso dormir. O que eu faço?

Meus olhos preguiçosos passam por Emmett e Alice e encontram Carlisle e Eleazar na porta da frente. Parece que estamos em maus lençóis. Me afasto do abraço revitalizante da senhora Cullen e encaro o doutor.

— O que houve? — pergunto.

Carlisle abaixa o olhar.

— Não poderemos ficar aqui. Quando Edward retornar, juntaremos nossas coisas e partiremos para outro lugar.

Me volto para o Eleazar.

— O senhor vai nos expulsar? Por quê? — era difícil ser educada e esconder a revolta ao mesmo tempo. Eles tem feito muito por nós e eu não tenho como ignorar isso, mas, caramba!? É o pior momento possível!

— Não temos espaço para um humano na nossa casa. Basta acolhermos o seu prisioneiro, ele já é problema o suficiente.

A mera menção ao demônio o fez sair das sombras. Ele caminhava com roupas melhores e tomava de uma bolsa de sangue como um adolescente chupa o canudinho de seu milk shake. Os seus olhos vermelhos estavam cravados em mim conforme ele passava entre os chefes de família.

— Já voltou, querida? — ele se acomoda do meu lado como se fosse meu melhor amigo. — Pensei que ficaria em paz por mais tempo.

Esse sangue está estragado. — Sibilo e ele se engasga, cuspindo na neve e depois me olhando com ódio, secando a boca com as costas da mão. O ignoro, voltando-me para Eleazar. — Por favor... — ele ergue a mão e vira o rosto, evitando contato visual comigo. Agora entendo como a Medusa se sentia.

— A nossa casa está cheia demais e, como dissemos antes para Carlisle, não nos envolveremos em uma briga contra os Volturi. Trazer um humano para isso... só piora as coisas.

— Ele não será um problema, ele é um bom garoto, só está passando por... muito. Eu posso acalmá-lo, posso mantê-lo quieto.

— Como? Mal consegue ficar perto dele sem querer matá-lo, como pretende entrar na mente dele para fazer com que ele te sirva? — Dexter sussurra no meu ouvido como a vibora do Éden. Cerro os punhos e antes que eu dê com a mão na sua face, ele é afastado de mim por Emmett.

COMO MATAR UM VAMPIRO, Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora