Você me odeia agora?

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ALYSSON CHOI

Queria poder dizer que essas histórias eram sobre nós, mas elas já tinham acontecido muito antes de termos nascido.

É sempre sobre o amor, não concorda? O maldito e complicado amor que destrói e repara vidas na mesma velocidade e ao mesmo tempo. O que torna essas duas histórias diferentes da maioria é que, além do amor, havia a magia. A magia da imortalidade, a magia dos vampiros.

Em primeiro plano, temos aquele amor de dois homens cruéis. Estes viciados em poder e em guerras violentas. Era para eles ficarem juntos até o fim do mundo, mas o destino arrancou a cabeça de um deles e outro tem uma coroa muito poderosa sobre a sua.

Em segundo plano, temos o amor de dois irmãos voltado para uma só mulher, destacando que um deles não foi correspondido. O amor aqui se transformou em ódio e mudou a minha vida. Não era a minha família, não eram os meus ancestrais, mas daquele que cruzaria o meu caminho mais de um século mais tarde.

Em que momento essas duas histórias se juntam, sendo que essas pessoas não tinham nada a ver umas com as outras e nem no mesmo continente estavam?

Bem, elas se entrelaçam a partir do momento em que eu conheço Edward Cullen. Ou melhor, Edward Masen. O motivo de minha morte e renascimento. Lembro-me com clareza do que senti quando meus olhos encontraram o seu rosto e naquele momento eu nunca poderia advinhar que ele acabaria com a minha vida pacata, transformando-a em um pesadelo e na maior aventura que eu poderia viver.

Ok. Talvez a história seja mais sobre o amor e dor do que o amor e magia. Porque eu não estou sentindo nada mágico nesse momento.

Há milhares horas, fui mordida por um vampiro. Não um qualquer, mas um Volturi. Não era intenção dele me transformar, ele só queria me matar na frente do vampiro que me pertence e ao qual eu pertenço também. Longa história.

Mesmo que eu quisesse, não conseguiria contar tudo, porque eu estou morrendo e a dor não acaba nunca.

Eu não estava mais na floresta, não podia mais ver o céu ou as árvores, só o teto da garagem e sua lâmpada tão forte jogando uma luz azulada contra meu rosto. E eu estava furiosa, porque tinha certeza de que a culpa de todo o meu sofrimento era do cara pelo qual sou apaixonada. De alguma forma, eu sabia que o que estava me matando de dentro para fora, tinha saído de Edward. Tinha tanta certeza disso quanto tinha de que o céu de Forks era cinza.

Era para eu ter morrido de uma forma diferente. Mas os Cullen vieram e mudaram o curso dos meus trilhos. De novo.

Eles tem que parar de ficar se metendo na minha morte.

COMO MATAR UM VAMPIRO, Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora