Um coração esmagado

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Não importava o quanto eu quisesse, não tínhamos como rodar por aí com o carro naquelas condições. Hora ou outra um policial iria nos parar e o inevitável aconteceria. Eu sei que vai acontecer.

— Você não vai matar ninguém— Edward me disse, parando o carro no acostamento e ligando o pisca alerta.

— É fácil dizer quando não pode ter certeza.— rebato. Alice não pode ver o que não está sendo planejado.

— Não estar planejando já é meio caminho andado. Agora desce do carro e espera eu te chamar, Aly.

Bufei  o lançando um olhar torto e obedeci.

— Com esse carisma todo, ninguém vai parar por você.— resmunguei, passando por cima da mureta e descendo o suave decline com o mato alto. Notei meus cadarços desamarrados, mas não parei para amarrá-los.

— Eles não precisam do meu carisma tanto quanto você, senhorita— ele respondeu, me arrancando um sorrisinho que eu nunca iria lhe mostrar— Eu sei que está sorrindo— ele responde e eu reviro os olhos.

— Você é um chato.

— Eu ainda sou seu tipo.

Fiz mímica para que ele falasse com a minha mão e me deliciei com o som da sua risada.

Eu nunca imaginei que poderia assistir de camarote Edward Cullen, o senhor correto, cometer um crime. Mas acontece que nós estamos sem muitas escolhas.

Talvez pouco mais que vinte metros abaixo, me escondi atrás de uma árvore e esperei, mas ao perceber que não conseguia enxergar o Masen daquela posição, decidi escalá-la. Assim que alcancei o topo, vi Edward arrancando as placas do carro e as amassando como se fossem papel, logo em seguida, ele tirou as nossas malas e as deixou por ordem de tamanho perto da mureta, maniacamente perfeccionista.

— Pode não julgar tudo o que eu faça?— ele quis saber.

— Eu teria que abrir mão do meu hobbie predileto? Sem chance.

Edward me olhou torto e capotou o carro com uma facilidade incrível, erguendo-o pela dianteira. Eu me sentei em um galho mais grosso da árvore, me divertindo conforme ele fazia sua arte de um jeito nada comum.

Eddie pulou no volvo capotado, o amassando e deformando mais um pouco e quebrando todas as suas janelas restantes. Parece que um caminhão que passou por cima.

— Você devia ser diretor de teatro— eu disse um pouco alto embora soubesse que ele me escutaria se eu só pensasse— Que dramático.

— Cala a boca um momentinho, meu amor— ele disse, concentrado, e eu contive o melhor que pude o meu sorriso bobo, encostando a cabeça no tronco da árvore. O vampiro na estrada parou por um segundo, olhando seu trabalho, e decidiu que o carro estava destruído o suficiente.

COMO MATAR UM VAMPIRO, Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora