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  - Oque acha de irmos ao cinema?

Maurício perguntou enquanto penteava meus cabelos.

- Claro. Que filme iremos ver?

- ainda não decidi.

Exclamou.

Ele cuidou de mim todos os últimos dias. Finalmente meu pé já estava melhor, e agora conseguia andar de novo.

- Sabe dona ivy...

Falou baixinho

- chora bebezão.

Respondo

- Vai mesmo casar com o Charles?

Perguntou com o olhar baixo.

- você tinha mesmo que me lembrar dele?

Resmunguei

- Falando nele, já faz muitos dias que não o vejo.

Maurício concorda.

- É... ele não foi mais a cafeteria também.

Concordei.

A noite nós fomos ao cinema, sentamos em poltronas que ficavam bem em cima.
Havia poucas pessoas ali.
Já na metade do filme, Maurício pega na minha mão, e começa a fazer carinho.
Acabei ficando com vergonha , minhas bochechas ardiam.

No final do filme , fomos andando até em casa, ele decidiu dar uma passeada em um parque que havia por perto.

Sentei em um balanço e ele começou a empurrar minhas costas.

- quer que eu te empurre até no céu?

Perguntou e eu concordei .

Nós demos risadas .

Ele empurrou mais alto.
Me fazendo gritar quando minha barriga começou a formigar.

  - quer que eu pare o balanço.

Perguntou quase morrendo de rir de mim.

Concordei e ele segurou.

Após levantar , corri atrás dele , que começou a fugir de mim. Meu pé ainda estava um pouco dolorido por isso , acabei caindo no chão enquanto corria .

Ele percebeu e voltou até mim .Pegou em meus braços e me colocou em suas costas.

Ele me levou até em casa.

  - até mais princesa. Te vejo amanhã .

Piscou para mim e foi embora .

- saindo com este rapaz outra vez?

Minha mãe me interrogou assim que entrei em casa.

- relaxa mãe, somos amigos....

Ela piscou os olhos desconfiada.

-amigos.... eu conheço essa historinha.

Fui até a cozinha, roubei alguns biscoitos enquanto ela se aproximava de mim

- você não ficou sabendo do charles não?

Parei de mastigar no mesmo instante.

- o..Charles? Oque tem ele?

Perguntei , meu nível de nervosismo começou a aumentar.

- na terça feira passada , indo para casa, ele acabou sofrendo um acidente de carro. Estava internado inconsciente . A senhora Rubin me ligou e avisou que ele acordou ontem a noite.

Minhas pernas amoleceram, quinta- feira foi o dia em que ele me trouxe até em casa, por isso , não o vi na cafeteria durante este tempo. Apesar de não ter nada haver, me senti culpada . Talvez de não ter ido visita-lo , ou de só ficar sabendo agora. E se por acaso ele tivesse morrido no acidente... teria descobrido quase uma semana após o ocorrido.  Que péssima noiva eu sou.

Destino AmorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora