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Rapidamente liguei para Maurício, que não me atendeu. Liguei novamente mas foi em vão.

No dia seguinte, fui até sua casa, na expectativa de encontra-lo por lá, mas a casa estava trancada . Nem um sinal dele até agora.

Meu coração se afundava em sentimentos obscuros, e vários porques surgiam em minha mente.

Nem sei porque estava tão preocupada assim, se ele se importasse , não me deixaria agoniada desta forma.

Vou andando de até meu trabalho, já estava atrasada .
Desta vez Charles também não estava lá.

O dia foi mais tranquilo. O tempo esfriou após chuviscar um pouco. Foram poucas as pessoas que foram até a cafeteria hoje.

Na volta pra casa , a chuva começou a ficar cada vez mais forte.
Minhas roupas já estavam todas enxargadas.

Tentei correr , mas em uma poça d'água escorreguei e torci meu pé.
Sentei na calçada gemendo de dor.

Levantei e tentei ir mancando até em casa , meu dia não poderia piorar.
Derrepente vejo alguém se aproximando.

Era um homem segurando um guarda chuva em suas mãos .

Ele vem até mim e coloca o objeto sobre minha cabeça , para que não me molhasse mais.

Subo o olhar , e me admiro.

- Maurício? Oque faz aqui?

Ele segura em meu braço, me ajudado a caminhar sem forçar meu pé machucado.

- Eu vi que o tempo estava feio, e lembrei que a senhorita vai andando pra casa. E ainda bem que eu vim, porque você está machucada.

Ele me levou até em casa.

Chegando lá, sentei no sofá, Maurício pediu algumas roupas para minha mãe, ela trouxe roupas quentes e uma toalha, sem conseguir me levantar, troquei de roupas, e Maurício permaneceu de olhos fechados.

  - pronto. Pode abrir seus olhos.

Falei e ele me encara preocupado.

- deixa eu ver.

Exclamou pegando com calma no meu pé.

- pelo visto ,só tirou do lugar, não é tão grave , mas... vai atrapalhar um pouco no seus próximos dias...

Lembrei que teria de ir para o trabalho no dia seguinte.

- Ah não, preciso estar boa até de manhã.

Ele coça a cabeça pensando em algo.

- Ja que você não pode faltar no trabalho... eu posso levar você de carro, e depois te buscar.

Abriu um sorriso bobo.

- Tudo bem. Eu aceito, aliás não tenho escolha melhor.

Nós dois conversamos e nos desculpamos pelo ocorrido anterior.

Maurício dormiu no sofá da minha casa, e ao amanhecer, me ajudou a me arrumar e embarcar no carro.

No trabalho não era tão complicado, eu permanecia o dia todo sentada em um banco apenas anotando os pedidos , oque facilitava . Maurício começou a me levar e me buscar todos os dias no trabalho.  As vezes ele jantava e dormia na minha casa.

Desde aquele dia, não vi mais Charles na cafeteria.
Sera que ele havia arrumado um lugar melhor para tomar o café da manhã?.

Destino AmorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora