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Liguei para minha chefe e tirei o dia de folga, pois hoje , iria visitar o Charles no hospital.
Após me arrumar , chamo um táxi que em minutos me leva até lá.

Pergunto para a recepcionista em que quarto ele estava,após receber a informação que eu precisava, pego o elevador e subo diretamente para o andar.
Vejo a senhora Rubin sentada em uma cadeira em um corredor vazio. Me aproximo dela.

- Ah que bom que você veio!

Ela me abraçou imediatamente.

- Pode ir para casa descansar, eu ficarei com ele por hoje.

Ela acente e vai embora, deu para notar em seu olhar a exaustão que havia tomado conta de seu corpo.

Entrei no quarto com calma para não acorda-lo. Sentei em uma poltrona que havia ao lado da cama.
Charles estava tomando vários medicamentos, sua pele parecia estar mais pálida do que o normal.

Analiso cada traço em seu rosto, ele era eralmente lindo.

- se continuar me olhando assim, pensarei que está apaixonada.

Ele fala com uma voz fraca e num som baixo. Enquanto abre os olhos calmamente.

Ele suspira fundo, e meche o corpo, fazendo uma expressão de dor.

- Como ta se sentindo?

Ele me olha sem mexer a cabeça e responde.

- já estive melhor.

- ta com uma cara péssima.

Me aproximo .

Ele continua me olhando enquanto seus olhos piscam com muita calma.

- eu fiquei muito preocupada. Você sumiu do nada .

Exclamei.

Ele abre um sorriso de canto

- Então.... você se preocupa comigo?

Disse e em seguida deu um gemido de dor.

- Não se mecha, quer que eu chame um médico?

Disse .

E ele negou com a cabeça.

- to de boa.

Falou baixinho.

- Não fale mais nada, só descansa.

Ele concordou

- Mas promete que não vai me deixar aqui sozinho?

Sorri para ele.

- relaxa, tirei o dia todo pra você.

Ele então se acalma e fecha os olhos.  Minutos depois vejo que finalmente adormeceu.

Fiquei com tanto tédio que acabei pegando no sono também.

Acordei com cinco chamadas perdidas de Maurício  .

Havia esquecido de avisa-lo sobre oque tinha acontecido.

Retornei a ligação e ele me atendeu.

- Porque não me atendeu? Estava enlouquecendo.

  - calma, quando chegar em casa explico tudo pra você .

- Não precisa explicar, fui até sua casa, sua mãe me contou oque aconteceu, lamento pelo ocorrido.

Respondeu num tom de voz baixo.

- quer que eu leve alguma coisa pra você comer ai no hospital?  -
perguntou

Realmente , minha barriga estava roncando, prometi para o Charles que não sairia daqui.

- Claro, se você consegui vir, eu te agradeço.

Ele concordou.

- faço qualquer coisa por você.

E em seguida desligou o celular.

Destino AmorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora