Sophie Bianchi é uma jovem que foi enviada para um internato de submissas quando tinha apenas dois anos de idade. Ao longo dos anos, ela foi obrigada a aprender como ser uma verdadeira submissa. Às vésperas de completar dezoito anos, Sophie sente-se...
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Suspirei e joguei as sacolas junto com a bolsa sobre a cama. Havia passado cinco horas dentro de um shopping, pulando de loja em loja por insistência de Naomi, a mulher é extremamente obcecada por compras.
Não encontrei ninguém em casa, Sadie não deu sinal de vida, com certeza foi resolver alguma coisa sobre seus trabalhos sujos, ou até mesmo comer uma garota de suas casa noturna.
Tirei as coisas compradas de dentro das sacolas e as organizei, peguei um pijama de seda rendado e fui direto para o banheiro, na tentativa de tomar um banho e tirar o cansaço de meu corpo.
Longos minutos depois, sai do banheiro já vestida e me sentei na cama macia, me inclinei para frente e transferi o creme que estava em minha mão para minha perna, onde esfreguei com calma, fazendo o cheiro agradável de morango invadir minhas narinas.
Levantei da cama logo em seguida, caminhei até a sacada e arrastei as portas de vidro, sendo recebida por uma brisa fresca que faz meus pelos se arrepiarem.
Me escoro na barra de ferro e olho novamente para o jardim de rosas. O céu já estava escuro, não sei exatamente que horas são, mas deve ser por volta das dez da noite.
Entrei novamente para o quarto, e decidi sair. Estava entediada, nada melhor que sair andando por aí até cansar e dormir. Fechei a porta de meu quarto e desci a escada em passos rápidos, mas ainda sim, silencioso.
A casa estava escura, apenas luzes de alguns abajus estavam acesas, dando o mínimo de visão para mim. Fui até a cozinha, que se encontrava silenciosa e escura, abri a geladeira e vasculhei o que havia nela.
Peguei a garrafa de água e fechei a geladeira, peguei um copo de vidro em um dos armários e despejei o líquido transparente. Fechei a garrafa novamente e fiz o mesmo processo de colocar de volta na geladeira.
Peguei o copo e me encostei no balcão. Estava concentrada em meus pensamentos quando o som estridente de um trovão tremeu até os vidros das janelas. Segurei o copo mais firme, sentindo meu coração acelerado por conta do susto.
Joguei o resto da água fora e lavei o copo, coloquei-o no lugar e me direcionei para fora da cozinha.
Assim que passei pela sala que julgava ser o escritório de Sadie, ouço algo cair do lado de dentro. Eu poderia simplesmente ir embora? Sim. Mas vou fazer isso? Não.
Segurei firme a maçaneta e a girei, empurrei a porta de madeira e me deparei com Sadie agachada em frente sua mesa, catando as milhares de canetas que haviam caído. Fechei a porta atrás de mim e Sadie se levantou, sem ao menos olhar para trás.
Pôs com calma o pote que havia colocado as canetas sobre a mesa de madeira. Passou as mãos entre seus lindos cabelos ruivos.
Me aproximei devagar, Sadie se virou de imediato, só que dessa vez com a porra de uma arma nas mãos. Parei de andar bruscamente, encarando a arma em suas mãos abaixar com calma.
