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Um mês depois

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Um mês depois

Sinto a carícia em meu cabelo e abro os olhos lentamente, o quarto estava escuro, então não tive que me preocupar com a claridade.

Viro para o outro lado, tendo a visão de Sadie acariciando meu cabelo. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.

— bom dia, ou melhor, boa tarde — ela diz, afastando sua mão do meu cabelo.

Ergo as sombrancelhas e procuro pelo celular que estava jogado no quarto há dias.

— já é tarde? Meu Deus — me levantei da cama rapidamente, esquecendo totalmente da minha nudes.

— uma bela visão para se ver assim que acorda — fala, apoiando seu braço na cama.

— você não cansa? — puxo o lençol da cama, me enrolando nele em seguida.

— hum, não — ela sorri de lado. — por que está com tanta pressa? — ela se deita novamente.

— não quero ficar o dia inteiro nesse quarto, com você querendo fuder há cada segundo — digo, indo até o banheiro.

— você não reclamou nos outros dias — fala em um tom alto, antes de eu fechar a porta.

Ignorei sua fala e tirei o lençol de meu corpo, o joguei no canto e liguei o chuveiro. Enquanto a água caia, me posicionei em frente ao espelho, e toquei nas marcas recheadas em meu pescoço, amaldiçoando Sadie. Há um mês, há um mês que meu pescoço ou o resto do meu corpo não fica com uma sequer marca.

Entro no box e me movimento até estar na água.

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Cantarolo baixinho, enquanto ando calmamente pelo caminho de pedras, entre as milhares rosas que haviam ali. Olhei em volta, vendo algumas árvores e o chafariz que derramava água cristalina. Me sentei na beira do chafariz e afundei a mão na água.

Fiquei pensando sobre minha ida, eu tenho apenas um mês aqui, não sei o que vou fazer, e não quero admitir, mas sentirei saudades de Sadie.

— está pensando em que? — me viro assustada para trás, vendo Sadie parada com as mãos no bolso.

— em nada, só estou aproveitando — viro o rosto para a água, vendo meu reflexo nela.

— eu amava passar o tempo aqui quando mais nova — vi seu reflexo aparecer ao meu lado na água.

Direcionei meu olhar a ela, tentando acreditar que Sadie foi uma criança amável e dócil.

— amava? — questiono com as sombrancelhas erguidas.

— tão difícil de acreditar? — ela rir, e eu posso dizer que ela deveria sorri mais.

totalmente submissa | Sadie Sink Onde histórias criam vida. Descubra agora