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———— sexta feira, boate night fever|22:45

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———— sexta feira, boate night fever|22:45.

Não faço ideia de quantas horas se passou. Estou meio perdida entre a multidão, meus colegas foram para pista de dança e outros pegarem alguém.

Minha cabeça gira até encontrar uma mesa vazia, movimento-ms entre as pessoas até finalmente alcança-lá. Me sento na mesa e solto um suspiro de alívio.

Não deveria continuar bebendo, mas vou continuar mesmo assim.

Viro o restante da bebida rosada do meu copo e começo olhar em volta, sentindo como se alguém estivesse me observando.

Procuro pelo lugar, entre as luzes coloridas e as pessoas dançando.

Nada.

Olho para o bar, e nada também.

Ergo meu olhar para os outros andares e lá sim encontro.

Ela.

Meu coração erra as batidas quando a vejo no primeiro andar, através de uma grande vidraça, com suas vestes pretas como sempre; o cabelo ruivo que agora está um pouco maior e seu sorriso de lado que tira meu fôlego.

Desvio o olhar e encaro a mesa, fecho os olhos e dou uma leve balançada na cabeça para ver se não estou maluca.

Volto a olhar pra cima, e ela continua lá, me encarando como se eu fosse uma presa. Minha respiração falha, meu olhar se prende ao dela e meu coração bate rapidamente.

— Sophie! — mãos geladas tocam meu ombro, me fazendo sobressaltar no lugar.

Desvio o olhar de Sadie e olho para trás, vendo Brian com um sorriso nos lábios.

Que merda, Brian!

— finalmente te encontrei, vem comigo, quero te mostrar uma coisa — ele me puxa, sem sequer me dar tempo para pensar.

Brian segura minha mão enquanto me puxa pela multidão, algo dentro de mim estranha o que está acontecendo. Subo meu olhar e procuro por Sadie.

A ruiva continua no mesmo lugar, mas agora, com Mike ao seu lado. Os dois nos seguem com o olhar, Sadie fala algo e Mike sai do seu lado.

— vem, entra — olho para frente, vendo o elevador aberto.

Não havia percebido que entramos em um corredor. Entro sem dizer nada. Brian para do meu lado e espera que as portas se fecham.

Meu peito sobe e desce.

As portas se abrem e agora estamos no terceiro andar, pelo o que eu vi, o prédio tem quatro andares, o primeiro: área vip. Segundo: quarto para os clientes e o terceiro é a mesma coisa. O último eu ainda não sei.

— você está bem tensa ultimamente, vamos relaxar — Brian fala e abre a porta de um quarto. — entra, tira os saltos, relaxe

— acho que não é necessário eu tirá-los — falo, me sentando na cama.

— ah, qual é Sophie? Vem — mau viro o rosto e Brian me puxa, me fazendo ficar em pé.

Sua mão agarra meu cabelo e sua boca gruda na minha. Fico sem reação, não sei mais se quero beijar seus lábios.

Eu gostei dele, mas com o tempo perdi o interesse.

— Brian.. — pouso a mão sobre seu peito e empurro, tentando me afastar.

Brian me puxa para mais perto e eu sinto encômodo com seu aperto.

— shh, apenas fica quieta e aproveita — ele fala baixo no meu ouvido.

Sinto minha visão ficar turva e meu estômago revirar.

— eu não quero — tento empurra-lo mais uma vez — porra, eu vou vomitar — falo e ele não dá a mínima, só beija meu pescoço e sobe meu vestido com uma mão.

Ele me põe sobre a cama e fica sobre mim. Começo a entrar em desespero, eu não quero.

Porra, eu não quero isso.

— me solta! Me solta logo porra! — tento atingir ele de alguma forma, mas o filho da puta me prende de qualquer forma.

— até parece que você não quer — ele solta uma risada e desce o rosto entre meus peitos.

— eu não quero isso, merda — falo, já sentindo meus olhos lacrimejando.

Que porra de situação frágil eu me encontro de novo.

Desisto de tentar me debater, não há o que fazer, ele é muito mais forte que eu, a única coisa que essa situação me oferece é o choro e a dor que perfura meu peito.

— não chore, solzinho, vai ser gostoso — viro meu rosto para o outro lado, sentindo as lágrimas escorrerem.

Sua mão sobe pela minha perna, e com ela, minhas lágrimas descem cada vez mais.

Fecho meus olhos no momento que escuto o zip da sua calça se abrindo. Com ele, o estrondo da porta.

— mas que porra vocês estão fazendo aqui?! — o peso de Brian sai de cima de mim e eu permito-me abrir os olhos.

Mike e mais um homem que eu não conheço agora segura ele pelos braços. Me levanto da cama rapidamente e ajeito meu vestido.

Minhas lágrimas ainda descem quando olho para Brian e logo para mike, que tem um olhar de: "sinto muito".

Escuto passos pesados atrás de mim e me movo para o lado. Sadie entra, e eu me escolho, tentando me esconder o máximo que consigo.

— Sink? — Brian pergunta, espantado.

— Olá, Brian — ela abre um sorriso e acena com a mão. — poxa, você era um ótimo funcionário, mas eu não admito que toquem na minha mulher, muito menos sem permissão — ela fala, agora num tom sério. — levem-o!

Ela ordena e os dois saiam com Brian, ele me olha como se tivesse pedindo socorro.

— vamos, pequena — Sadie me abraça de lado e saímos do quarto.

Fico quieta enquanto sigo os passos dela. Perdida em meus pensamentos, nem percebo quando chegamos em um lugar totalmente diferente, uma sala com uma cama e o resto eu não reparei muito.

— ele chegou a fazer algo? — Sadie pergunta, quando se senta comigo na cama.

Ela põe meu cabelo para trás da orelha e me encara. Pela primeira vez, encarando seus olhos azuis, a frieza que tinha neles não existia mais, havia outra coisa, uma coisa que eu não sabia dizer o que era.

Balanço a cabeça negando.

— pode chorar, meu amor — quando ela fala isso, desabo em choro.

Ela me deita sobre seu peito, sem se importar se minhas lágrimas e minha maquiagem borrada iria manchar sua roupa cara.

— vai ficar tudo bem, princesa, eu prometo — ela sussurra e beija o topo da minha cabeça — prometo que ninguém mais irá ousar tocar em você.

Olá de novo, para pedidos de mtos, vem bomba aí

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Olá de novo, para pedidos de mtos, vem bomba aí.

totalmente submissa | Sadie Sink Onde histórias criam vida. Descubra agora