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————— empresa Channel, dois meses depois do ocorrido|15:46

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————— empresa Channel, dois meses depois do ocorrido|15:46.

Entro na empresa e subo para o andar superior, hoje é sexta e os funcionários foram liberados mais cedo por sei lá qual motivo.

Eu poderia estar em casa, mas preciso agendar algumas reuniões e decidir os tecidos para as próximas linhas de roupa.

O lugar está calmo, o único barulho ouvido aqui dentro é de meu salto chocando-se contra o chão.

Abro a porta da sala e vejo Sadie focada em seu notebook, uma garrafa de whisky ao seu lado junto com o copo cheio. Parece que alguém está passando por algumas coisas.

Depois daquele ocorrido em sua boate, nossa relação deu uma melhorada, mas ainda sim, tudo que acontecia aqui era errado. Ouço pelos cantos que Sadie vai pedir divórcio, mas esse momento nunca chega.

Caminho em silêncio até minha mesa, ponho minha bolsa sobre a cadeira e volto até a mesa de Sadie.

Sadie nem sequer me olha, está concentrada em algo no notebook. Então decido ter a brilhante ideia de fecha-lo.

A ruiva me encara sem entender, com uma expressão de raiva no rosto. Que merda tá acontecendo?

— algum problema? — ela cruza os braços e se joga na cadeira.

Não respondo sua pergunta, apenas afasto suas coisas e me sento na sua frente sobre a mesa.

Pego seu copo de whisky e tomo um gole, sentindo-o me queimar por dentro.

— o que está acontecendo? — pergunto, calma.

Sadie se aproxima, ainda sentada. Me olha por uns segundos e logo para o notebook no canto da mesa.

— eu preciso trabalhar, Sophie — ela fala, em um tom calmo que nem parece ser dela.

— qual é, Sadie? — faço um pequeno bico. — sua mulher não está dando pra você é? — acabo rindo e a ruiva me olha como se fosse me matar.

— odeio quando cita ela quando está comigo — ela levanta. — como se eu quisesse fuder ela — ela revira os olhos e vem até mim, pega o copo da minha mão e o vira todo.

— essa mulher deve te trair horrores, procura o que não tem em casa — solto mais uma risada, é bom provocar Sadie falando de sua querida esposa.

— você tá cheia de gracinha hoje, não é? — ela bufa e enche o copo de novo.

— não. — olho seria pra ela.

— ah não? Está com o que então? — ela se aproxima.

Está muito perto, mas quem liga?

— com nada — sorrio sem mostrar os dentes.

— você é uma filha da puta — ouço ela falar quando fecho meus olhos e sua mão se enrosca em meu cabelo, dando uma leve puxada.

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⏰ Última atualização: May 24 ⏰

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totalmente submissa | Sadie Sink Onde histórias criam vida. Descubra agora