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O que eu fiz?!

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O que eu fiz?!

Que porra eu fiz?!

Me xingo de todas as formas possíveis quando me sento sobre a cama, lembrando da noite passada, arrependida por ter aceitado o convite de Samantha, que por sinal, está quase caindo da cama.

Passei as mãos no cabelo, o colocando para trás, joguei os lençóis para o lado e corri até o banheiro. Tomei um banho demorado e coloquei uma roupa normal, sem ser o uniforme cafona que me obrigavam usar.

Saí do banheiro e me sentei sobre cama, pousei as mãos sobre a coxa e olhei para as malas prontas ao lado da porta. Em pouco tempo ela chegaria, e eu teria que ir embora e deixar Sam sozinha, e o pior, como seria a reação dela quando eu contar que infelizmente ela não terá o privilégio de tirar a porra da minha virgindade.

Dois toques na porta foram suficientes para meu coração parar por alguns segundos e meu corpo congelar. A porta abriu, fazendo o ranger da porta ecoar pelo quarto.

Margot surgiu na porta, com seu sorriso mais falso que conseguia pôr nos lábios. Levantei e peguei as malas, mas antes, fui até a garota desajeitada na cama e me despedi com um beijo no rosto. Vou sentir saudades.

— vamos? Sink já está à sua espera! — avisou, me segurei para não revirar os olhos na sua frente, passei por ela com as malas na mão e segui para o andar debaixo.

— ei, garota! Espera! — parei de andar e esperei ela sem me virar. A mulher parou ao meu lado e pôs a mão sobre meu ombro antes de sairmos para fora. — lembre-se, Sophie, sua virgindade é a coisa mais importante que você tem.

Que virgindade?

Eu não sei rio ou choro.

Finjo não escutar sua fala e observo o carro preto, com certeza blindado parar em frente ao internato. Margot abre mais ainda seu sorriso falso quando a mulher bem vestida sai do carro, fechando um botão de seu terno azul escuro.

Ela se aproximou, com seu segurança atrás de si, retirou o óculos escuro e me olhou de cima a baixo, me analisando, talvez. Sem perceber, solto a respiração que eu nem sabia que estava prendendo.

— tudo pronto para irmos? — ouço sua voz, que não me é estranha.

Tudo nela não me era estranho. Ela parecia a mulher da noite passada, mas não era possível eu ter tido esse azar, não é mesmo?

Me forço lembrar do rosto da maldita mulher da noite passada, mas era apenas um borrão em minha mente.

Que caralho! Maldita hora que aceitei ir para aquele lugar com Samantha!

— Sophie está ansiosa para sair daqui — Margot sorriu e pousou suas mãos em meus ombros, afastei-me de seu toque e desci os degraus até ficar de frente para a mulher.

De perto, era ainda mais bonita, seus olhos azuis poderiam fazer qualquer um se ajoelhar aos seus pés. Porra.

A tosse forçada de Margot me fez desviar o olhar da mulher ruiva. A diretora se aproximou e parou ao nosso lado.

— Sophie não sabe nem ao menos seu nome, mil desculpas, pela correria não pude falar um pouco sobre você — forçou um sorriso. — Sophie, essa é Sadie, Sadie Sink.

Olhei para Sadie por alguns segundos e dei os ombros para a descoberta de seu nome, não estava nem um pouco afim de saber alguma coisa sobre ela no momento, apenas quero ela suma da minha frente.

— não se preocupe, Margot, ela terá tempo suficiente para saber mais de mim — abriu um pequeno sorriso, antes de colocar seu óculos escuro novamente. — vamos

Sadie pôs as mãos no bolso de sua calça e esperou que eu andasse em direção ao seu carro. Agradeci por ela não fazer questão de me tocar.

Um suspiro escapou de meus lábios, me permiti me mexer e andei em passos calmos em direção ao carro, sem olhar para trás. O segurança que antes estava com Sadie, veio até mim e pegou as malas de minhas mãos, abri a boca prestes a xinga-lo e dizer que tenho mãos que funcionam, mas fechei-a novamente assim que senti o toque da mão gelada pousar no meio de minhas costas e me empurrar para dentro do carro.

— eu não te dei permissão para que tocasse! — entrei dentro do carro e virei o rosto para o outro lado, evitando contato com ela.

Ouço sua risada, do que a palhaça estava rindo?

— não se preocupe, boneca, você ainda vai querer meu toque — sussurrou bem próxima do meu ouvido, assim que sentou-se ao meu lado.

Mordi os lábios e cruzei os braços, sentindo meu corpo se arrepiar. Não ia de maneira alguma demonstrar que aquilo tinha me afetado.

Ignorei sua presença ao meu lado, e observei a bela paisagem através do vidro. França era realmente um país lindo, principalmente sua capital, nunca tive oportunidade de fugir e ver a torre tão de perto, ainda não era possível, mas está valendo.

Através do vidro, consigo admirar os galhos das árvores congeladas, os pequenos flocos de neve cair sobre os casacos pesados das pessoas que andavam tranquilamente pelo lugar.

Ainda tenho esperança que um dia eu consiga ser livre, para poder conhecer cada canto desse lugar, não importa a estação do ano.

Depois de um longo caminho, o carro parou em frente aos grandes portões dourados. Pude notar as siglas s se afastarem uma da outra quando os portões foram abertos. Seguimos em frente, até darmos um volta no imenso chafariz que havia no centro da entrada do local.

Sai do carro sem ao menos esperar permissão, se Sadie acha mesmo que eu obedecerei suas ordens, ela está muito enganada, eu não sou mandada.

Fechei a porta do carro e dei uma volta para observar o lugar. O caminho por viemos, era cercado por grandes árvores, entre elas, havia luzes para iluminar o local. Em volta da imensa mansão, havia arbustos e flores delicadas.

— Sophie? — me viro para Sadie, que me esperava para entrar.

Respirei fundo e caminhei até ela, quando cheguei próxima a ela, Sadie pôs as mãos em minhas costas novamente, ignorei esse detalhe e entrei na imensa mansão.

— você mora sozinha? — perguntei a primeira coisa que surgiu em minha cabeça.

— sim, os empregados saiam às seis, então se quiser algo, tem até às seis para pedi-los para fazer — levantou as mangas de seu terno.

Virei o rosto para o outro lado, quando notei que estava encarando demais.

Andei um pouco pelo o lugar e fiquei surpresa pelo tamanho. Para uma mulher que mora sozinha, essa casa é exagerada demais.

— venha, vou te mostrar seu quarto — subiu a escada e eu fui logo atrás.

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totalmente submissa | Sadie Sink Onde histórias criam vida. Descubra agora