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- Podemos falar sobre o plano agora gracinha?

- Claro e não me chama mais assim ouviu nanico?

- Sim sim gracinha agora vamos logo -- Cell olha feio pra Guaxinim que recua e esconde uma pequena parte do seu corpo atrás de Jv que logo fala

- Vamos para outro lugar aqui tem muita gente

- Vamos pra onde então

- Pra área de mineração que tal?

- Mas a gente não trabalha lá -- Diz o pequeno de cauda listrada

- Isso não é problema vamos logo -- Fala o de olhos carmesim dando pequenos calafrios nos outros dois

Os meninos logo foram em direção a mineração e eles deram sorte de ser um horário onde tinha gente chegando para trabalhar oque facilitou a entrada dos três pois Jv fazia uns pequenos trabalhos lá, chegando em si na área de mineração entraram em um tunel onde era pequena a entrada mas uma área bem espaçosa por dentro quase que se formando uma passagem secreta pois ninguém passava ali por perto logo se sentaram em roda colocando a pequena lamparina no meio e começando a discutir o plano.

- Então eu tava pensando o seguinte..

[ ... ]

Já discutindo o plano mais tarde estava cada um na sua cela menos Cell que por descobrirem que ele matou um polícial estava na solitária novamente oque não o deixou muito feliz então para não estragar os planos fez Felps mecher uns palzinhos para não ter que passar a noite lá, então se encontrava na cozinha conversando com Vegetta

- Quanto tempo pegou na prisão Cell?

- Prisão por 50 anos mas estão querendo me colocar pra tribunal de novo, só que isso é tão chato que eu prefiro ficar com prisão perpétua do que ir a um tribunal de novo é uma merda!

- Haha você é engraçado menino, olha o tibunal até pode ser ruim mas ele pode te tirar daqui mais cedo então não acha melhor ficar sentado em uma cadeira ouvindo pessoas falando por algumas horinhas? Não que a gente não faça isso todo dia agora

- Você tá certo mas do mesmo jeito é um saco -- Diz o felino fazendo uma cara de tédio -- Mas e você? Vai ficar quanto tempo aqui?

- Também estão querendo rever meu caso se o tribunal não fizer nada a respeito daqui a uns 32 anos eu saio daqui mais ou menos se não eu vou sair mais cedo oque vai ser uma maravilha

- Sorte sua

- Você aguenta, mesmo que eu te conheça pouco

- Pera Vegetta que horas são?

Os dois olham para o relógio vendo que já era para a multidão de presos estar ali eles estranham então terminam de arrumar as coisas bem rápido e saiem da cozinha vendo os corredores infestados de presos e policiais parecendo até um show diria Cell pelo tanto de gente gritando.

- Santa paciencia otra rebelión?! -- Cell sabia que Vegetta não era do Brasil mas ele achava bem divertido o mesmo falando em sua língua natal

- Isso é normal?

- Olha, aqui você vê de tudo e isso vai ter pelo menos duas vezes por semana -- Um braço arrancado é jogado no pé dos dois que logo arranca uma cara de nojo de Vegetta fazendo Cell pegar o braço e dar uma mordida -- Tem maluco pra tudo né

A frase de Vegetta faz Cell dar pequenas risadas logo dando mais algumas mordidas e jogando o resto de braço para longe de novo fazendo algum coitado vomitar nesse processo, Vegetta vendo que seu parceiro de cozinha estava cheio de sangue leva ele para o banheiro limpando ele com alguns papéis molhando os e limpando a cara do loiro.

- Que coisa besta

- Besta mesmo é você comer pessoas

- Mas é bom você tem que provar um dia

- No es esa cosa asquerosa -- Cell sempre dava pequenas risadas quando Vegetta falava assim, e era algo inimaginável que o mais velho confiaria tanto no felino ao ponto de mostrar sua língua nativa

- Pendejo porque se ríe -- Vegetta faz uma cara de taxo, vendo Cell gargalhar joga o papel um pouco sujo de sangue na cara de Cell

- Ai pra que isso? É só uma risada

- Não me estressa em menino

- Tá bom tá bom,? Meu deus que ranzinza -- Vegetta olha para Cell com um olhar terrivelmente assustador para qualquer outro que não fosse o loiro que encara o mesmo com a mesma intensidade

- Esse é meu menino -- Diz Vegetta bagunçando um pouco cabelo de Cell

- Vamos ver se tudo está ok agora já que os barulhos abaixaram

- Sim vamos

Saindo do banheiro estava tudo um caos, sangue por quase todo lado e as solitárias sendo quase que preenchidas totalmente de presos, uns estavam bem machucados e outros quase que intactos porque ou não saíram da cela ou eram mais fortes. Mas nem tiveram tempo de olhar tanto porque um policial aparece do lado dos meninos.

- Cellbit, o diretor quer ver você

- E o foda-se?

- Vamos logo não deixe esse trabalho mais difícil -- Ao lado Vegetta observava tudo quieto pois sabia oque o diretor fazia com quem ele achava "interessante" e também queria sair logo daquele inferno

- Eu não vou pode mandar o diretor tomar no meio do olho do cu dele

- Você não tem escolha! -- O polícial logo agarra Cell pelo braço que fica se debatendo e arranhando maior parte do polícial que quando chega joga o menino no chão

- SEU MERDINHA -- Cell se senta e a porta logo é fechada com força quando olha para o lado ele vê o diretor sentado em sua cadeira de couro

- Vamos Cell sente-se

- E se eu não quiser vai fazer oque?

- Você quer sair daqui mais cedo não quer?

- Eu não vou fazer nada que você queira seu nojento

- Só quero que se sente por enquanto -- Cell se senta meio receioso na cadeira de frente para a mesa do diretor

- Ótimo, como eu ia dizendo você quer sair daqui mais cedo possível certo? -- O felino percebia a grande cicatriz que tinha feito da bochecha indo até quase o meio do pescoço do Homem

- Sim, mas idaí vai me colocar no tribunal de novo?

- Sim, mas antes vai ter que passar pelo psiquiatra

- E se eu não quiser?

- Tem outra maneira, espero que escolha ela -- Cell vê o diretor se aproximar dele que já recua

- Não precisa se preocupar gatinho

Diz o homem colocando as mãos no ombro dele logo descendo passando pelo seu peito, depois sua barriga e logo chegando a barra da sua calça. Aquele era o limite para o loiro ele estava fervendo de raiva que logo deu a mordida mais forte possível no braço do mais velho quase que realmente arrancando um pedaço se não fosse pelo de cabelos grisalhos dando um choque no pescoço do felino fazendo-o cair no chão logo sendo erguido pelo mais velho colocando o sentado na mesa.

Um Reencontro (Guapoduo)Onde histórias criam vida. Descubra agora